terça-feira, 23 de agosto de 2011

ARCANJO MIGUEL

ARCANJO MIGUEL

Arcanjo Miguel - que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus. Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Bíblia Sagrada.

Na religião Islâmica ele é conhecido como Mika'il ou Mikal.



Seu nome é citado três vezes na Bíblia Sagrada:

- Primeiro no capítulo 12 do livro de Daniel, onde lemos: "Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno".

- No capítulo 12 do Livro do Apocalipse encontramos o seguinte: "Houve uma grande batalha no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra Satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu. Foi precipitada a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo".

- Na carta de São Judas, lê-se: "O Arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: "Que o Senhor o condene". Por isso São Miguel é mostrado atacando o demônio.

O Arcanjo Miguel carrega uma Espada etérica de um brilho azul deslumbrante. À medida que Ele brande esta Espada, a Luz de 10.000 sóis corta através de toda a escuridão. Quando você e Miguel trabalham juntos e você passa as suas Iniciações, Miguel lhe dará uma réplica etérica de Sua Espada. Certamente você poderá pedir sua espada a Ele, e ela será oferecida a você no tempo certo.



ORAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO

"Príncipe Guardião e Guerreiro

defendei-me e protegei-me com Vossa espada,

não permiti que nenhum mal me atinja.

Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes,

contra quaisquer ato de violência.

Livrai-me de pessoas negativas.



Espalhai vosso manto e vosso escudo de proteção

em meu lar, meus filhos e familiares.

Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.

Trazei a paz e a harmonia.



Que assim seja."





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vampirismo

O Vampirismo - Parte 1/4





O que é
Entre os vários elementos, coisas e seres que agem sobre o comportamento humano, o mais perturbador e o que mais profundamente ameaça as estruturas físicas e espirituais do ser humano é o vampirismo, porque é a atuação consciente de um ser sobre o outro, para deformar-lhe os sentimentos e as ideias, conturbar-lhe a mente e levá-lo a práticas e atitudes contrárias ao seu equilíbrio orgânico e psíquico.


O vampirismo é um fenômeno típico das relações interpessoais. Na vida material como na vida espiritual o vampirismo é um processo comum e universal do relacionamento afetivo e mental das criaturas.

É vampiro o sacerdote que fanatiza um crente e o submete às suas exigências para explorá-lo com a promessa do Céu, como é vampiro o demagogo político que fascina os adeptos de suas ideias e os leva ao sacrifício inútil e brutal da revolta e do terrorismo. É vampiro o espírita ou o médium que fascina os ingênuos com a falsificação de poderes que não possui, revelando-lhes supostas reencarnações deslumbrantes e conduzindo-os ao delírio das suas ambições de grandeza. É vampiro o negocista esperto que suga as economias de seus clientes com falsas promessas para um futuro improvável. É vampiro o galanteador donjuanesco que se apossa da afeição das mulheres inseguras para explorá-las. É vampiro o alcoólatra ou o toxicômano que semeia desgraça em seu redor. É vampiro o espírito sagaz ou vingativo que suga as energias das criaturas humanas e subjuga outros espíritos para agir na conquista e dominação de outras, e assim por diante, na imensa e variada pauta do vampirismo material e espiritual.


No parasitismo, mesmo no espiritual, há uma tendência de acomodação do parasita na vítima. A lei é a mesma do parasitismo vegetal e animal. A entidade espiritual parasitária procura ajustar-se ao parasitado, na posição de uma subpersonalidade afim.

O Vampirismo - Parte 2/4



Tratamento

As medicações estimulantes e os tratamentos psicológicos raramente produzem os efeitos desejados. Mas a conjugação desses recursos habituais com o tratamento espiritual para a expulsão do parasita, que representa no organismo da vítima uma forma de subvida consumidora, geralmente produz efeitos surpreendentes.










O espírito parasitário é uma criatura humana com os direitos comuns da espécie humana e deve ser sempre encarado como parceiro dos sofrimentos do parasitado. Nesses tratamentos não se deve desprezar o concurso médico, pois os efeitos negativos do parasitismo espiritual, depauperando o organismo da vítima, propiciam também a infiltração dos parasitas do meio físico, que devem ser combatidos com os medicamentos específicos.


Embora a ação espiritual das entidades protetoras possa também ajudar o reequilíbrio orgânico, a presença de um médico, se possível espírita, se faz necessária. Enganam-se os que se voltam contra a Medicina nessas ocasiões, pois as leis e os recursos do meio físico são mais apropriados nesses casos.


Os recursos espirituais são os passes espíritas, a frequência regular a reuniões mediúnicas, o estudo e a leitura dos livros espíritas básicos, a prática da prece individual diária pelo parasitado em favor do parasita ou parasitas.


Todas essas providências devem ser orientadas por pessoas conhecedoras do Espiritismo, despretensiosas e dotadas de bom-senso, o que permitirá o controle do processo de cura. Todas as práticas exorcistas, queima de ingredientes, queima de defumadores, aplicação ginástica de passes formalizados, uso de plantas supostamente milagrosas ou objetos de magia só poderá agravar a situação.


No vampirismo, graças à exageração das tendências negativas da vítima, podemos ver com mais clareza, como um microscópio de alta potência, o outro lado da personalidade humana, com suas nuvens negras ocultando deformidades e desequilíbrios.


Conhecendo o problema das relações telepáticas e o das captações paranormais em geral, dominamos facilmente o panorama das perturbações. Temos assim os dados necessários para conseguir o restabelecimento do equilíbrio do vampirizado, submetendo-o à técnica espírita da doutrinação, que poderá estimular as suas reações, praticamente bloqueadas pela vampirização.


No caso do parasitismo e do vampirismo todo rigor é pouco, pois os erros e os enganos de interpretação podem levar os trabalhos de cura a descaminhos perigosos.


Se não encararmos o parasitismo e o vampirismo em termos rigorosamente doutrinários, no devido respeito ao método kardeciano, estaremos sujeitos a ser enganados por espíritos mistificadores que passarão a nos vampirizar.

Por tudo isso, a cura do vampirismo não é mais do que um processo de separação dos implicados, de afastamento do vampiro da órbita de sua vítima. Mas não basta esse primeiro passo. É necessária a persuasão dos implicados pela doutrinação espírita. A doutrinação é a transmissão do conhecimento doutrinário às duas partes. Sem essa transmissão o processo não se completa e a cura será apenas uma suspensão do vampirismo por algum tempo.


Como ensinou Jesus (e vemos nos Evangelhos) podemos afastar os valentões que se apossaram da casa, limpá-la e arrumá-la. Mas se ela ficar vazia os valentões convidarão outros parceiros e a retomarão. Nesse caso, o estado da habitação será pior do que antes. Conforme o grau de compromissos e responsabilidades mútuas entre os vampiros e suas vítimas, o tratamento será mais ou menos prolongado.


Os vampiros são teimosos, insistentes, pois o vampirismo é para eles o meio de se manterem na rotina de seus vícios. A vítima, por sua vez, está sovada no vampirismo e acostumada na entrega de si mesma sem relutância. A frequência regular da vítima aos passes e às sessões mediúnicas é o único meio possível de fortalecê-la para resistência necessária. Não nos iludamos com as melhoras instantâneas. Os vampiros não largam facilmente as suas vítimas. Afastam-se estrategicamente e voltam com mais fúria na primeira oportunidade favorável.


Quando os obsessores começam a ceder, temos de tomar cuidado com as ciladas da astúcia, aumentando a nossa confiança nos espíritos protetores e na essência espiritual do homem.


É necessário que as vítimas curadas estejam convencidas disso e preparadas para repeli-los em suas investidas manhosas. Apesar dessas dificuldades, em trabalhos bem dirigidos conseguem-se não raro resultados relativamente rápidos, que permitem maiores possibilidades na consolidação da cura.


Do livro “Vampirismo”, de José Herculano Pires


POR: ESPÍRITA NA NET


TEMAS: HERCULANO PIRES, VAMPIRISMO


Ambos vivem em sintonia, mas o parasita às custas das energias do parasitado, cujo desgaste naturalmente aumenta de maneira progressiva. Ambos ganham e perdem nessa conjugação nefasta. O parasitado sofre duplo desgaste de suas energias mentais e vitais e o parasita cai na sua dependência, perdendo a sua capacidade individual de sobrevivência e conservação.


A morte do parasitado afeta o parasita, que morre sugestivamente com ele, pois perdeu a capacidade de viver, sentir e pensar por si mesmo. Os casos de pessoas dependentes, excessivamente tímidas, desanimadas, inaptas para a vida normal, essas de que se diz “passaram pela vida, mas não viveram”, são tipicamente casos de parasitismo.


As próprias condições orgânicas dessas pessoas, que não reagem devidamente aos socorros medicamentosos, à alimentação e aos estímulos do meio, de práticas espirituais ou físicas, decorrem de deficiências orgânicas, mas também da sobrecarga invisível do parasitismo espiritual.


Causas


As causas dessa situação mórbida decorrem de processos kármicos originados por associações criminosas em vidas anteriores dos comparsas.


Do livro “Vampirismo”, de José Herculano Pires

O Vampirismo - Parte 3/4


Tratamento (Continuação)


Os estímulos espíritas agem com eficácia. E, ao mesmo tempo, as entidades interferentes e perturbadoras, que se ligaram a vítimas atraídas pela lei de afinidades espirituais, vão sendo esclarecidas e afastadas, aliviando a carga da vítima.
Mais do que estimulações morais, deve-se recorrer ao esclarecimento racional do problema. A criatura humana é sempre mais sensível às explicações lógicas do que às exortações puramente morais e geralmente piegas, desvalorizadas pela ação corrosiva da hipocrisia de pregadores que fazem o contrário do que ensinam.

A vítima de vampirismo e os seus algozes necessitam de estímulo racional, pois a prática vampiresca se funda sempre nos processos sensoriais e afetivos. São sempre criaturas que alegam carência de amor, de afetividade, como crianças mimadas que passam pelos traumatismos do abandono. Por isso mesmo são também inconstantes, inseguras, fugindo ao tratamento sempre que possível. Geralmente, quando os obsessores começam a deixá-las, inquietam-se e sofrem recaídas perigosas, nas quais pretendem reencontrar os afastados.


A viciação, seja de que tipo for, amolece a vontade humana e só com a ajuda enérgica de doutrinadores habilidosos e vigilantes, insistentes na decisão de salvá-las, poderão retê-las no tratamento necessário.


Mas, por outro lado, o sentimento da dignidade humana que permanece vivo na consciência, o desejo natural de consideração e respeito na vida social e até mesmo a vaidade – que nesses casos se transforma em excelente auxiliar do reequilíbrio – são fatores favoráveis que socorrem o trabalho de recuperação.


Com esses elementos íntimos reforçamos a nossa posição, ajudando a vítima em sua recuperação. Estas são apenas algumas indicações do que se tem a fazer, pois no desenvolvimento dos trabalhos os dirigentes, médiuns e doutrinadores vão se capacitando cada vez mais e adquirindo uma habilidade especial no trato dos processos vampirescos.


Com a prece, o passe e as sessões de manifestações mediúnicas, dirigidas por pessoas esclarecidas e bem integradas na doutrina, o reerguimento da moral da vítima não tarda a se manifestar.


Do livro “Vampirismo”, de José Herculano Pires

O Vampirismo - Parte 4/4



A importância da doutrinação


O resultado desses trabalhos mediúnicos, quase sempre dolorosos, é o despertamento de homens e espíritos desencarnados para a necessidade e o valor de uma compreensão espiritual da vida.


A doutrinação de uma entidade perturbadora contagia muitas outras, as despertando para o sentimento de amor e dignidade humana.


Muitas pessoas entendem que o problema do vampirismo pertence aos Espíritos, não competindo aos homens cuidar desses casos. São criaturas comodistas, que só desejam participar de reuniões mediúnicas agradáveis, em que somente se manifestam Espíritos elevados.


Esquecem-se de que vivemos num mundo inferior, onde o mal predomina, como vemos ainda agora, com as atrocidades espantosas deste século de transição. Se voltassem os olhos para o passado, veriam que a História da Humanidade é suficiente para justificar todas as formas de obsessão e vampirismo que campeiam no planeta, desde as nações mais bárbaras às mais civilizadas.


Deus, que nos considera como filhos amados que amadurecem na carne para florirem no espírito, na integridade do ser, dando frutos de luz para os que sofrem nas trevas da ignorância, do crime e da ignomínia, espera de nós um pouco de boa-vontade em favor de nossos irmãos sofredores da população da Terra.


As sessões espíritas de desobsessão podem cansar e aborrecer os que só pensam em si mesmos, alegando dificuldades como as do vampirismo e do animismo, para justificarem sua preferência pelas sessões de elevada instrução espiritual.

Essa é ainda uma prova do nosso egoísmo, da nossa inferioridade e falta de compreensão da realidade terrena. Não temos o direito de suspirar por sessões angélicas, pois estamos muito distantes dos planos da Angelitude, característicos dos planos superiores, dos mundos felizes.


Temos ainda muito trabalho a enfrentar neste pequeno planeta que alvitamos ao invés de elevá-lo. E só pelo trabalho e a abnegação poderemos um dia merecer a nossa transferência para os mundos em que a Humanidade é realmente humana.


Basta olharmos de relance o noticiário dos jornais para vermos o que se passa em nosso mundo. Seremos tão tardos de raciocínio para não entendermos que somos os responsáveis por todas as calamidades que assolam o planeta?


O vampirismo nasceu e vive das nossas entranhas e das nossas mãos. No gigantesco processo da evolução dos milhões de seres que passaram pela Terra e ainda continuam passando, ao nosso lado, o papel que exercemos foi sempre o de vampiros. Os Espíritos que não mancharam suas mãos no crime de Caim há muito que deixaram o nosso mundo de provas e expiações.


Edição de trechos do livro “Vampirismo”, de José Herculano Pires


 Conheça esse e outros livros de Herculano Pires no site da Editora Paidéia




















































quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O UMBANDISTA VERDADEIRO e O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA.

Que tipo de umbandista você é?

Infelizmente uma verdade

Jamais devemos esquecer de que o que é falado para amigos, conhecidos, familiares ou até a assistência de um terreiro, também por nós deve ser praticado. De nada serve falar em pureza, na luz, e no branco se queremos viver sujos, no escuro e enredados...

"Entre todos os terreiros espalhados por este país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, afim de cumprir, por mais uma vez sua missão.

Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas:

O UMBANDISTA VERDADEIRO e O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA.

Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra, as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.

Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:

O UMBANDISTA VERDADEIRO , não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todo o ensinamento dados pelos guias na sessão.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.



O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.

O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.

O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”.

E você? Em qual grupo de Umbandista está?

Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.

Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.





Fonte:TENDA DE UMBANDA "FILHOS DA VOVÓ RITA"
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