segunda-feira, 18 de abril de 2011

Miasmas,Larvas Astrais e Formas Pensamentos.

São conhecidas como larvas astrais ou miasmas, as criações mentais que exigem  três elementos essenciais para substituírem: uma substânciaorgânica, uma  forma aparente e uma energia vital. As larvas astrais não são corpos sutis, não são seres, espíritos, almas... São apenas matéria grosseira,energia  deletéria, um aglomerado negativo plasmado e animado pelos resquícios do instinto, agora em dissolução.


Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação;a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação, e o elemento vital que as anima vem do reservatório universal da energia cósmica,elementos esses gerados através de certos materiais utilizados em magias negras.


A vida das larvas durará na medida da energia mental oupassional emitida no ato de sua criação, e poderá ser prolongada desde que,mesmo cessada a força criadora inicial, continuem a ser alimentadas porpensamentos, idéias ou vibrações da mesma natureza, de encarnados oudesencarnados. O ser pensante
cria sempre, consciente ou inconscientemente,lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais. A criação conscientedepende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mentalque corresponde a determinada criação ( amor, ódio, luxúria, ciúme etc. ); por issonão é fácil determinar a forma da larva que corresponde à idéia ou aosentimento criador, mas a vontade adestrada impulsionando a idéia ou sentimentopode realizar a criação, visando produzir os efeitos desejados.


As larvas astrais, quando fruto de um desejo, uma paixão ouum sentimento forte, se corporificam, recebem vida mais longa do que as larvas simplesmente mentais, que quase sempre tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental ou por grupo depessoas nas mesmas condições. Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas com o objetivo de defender as tumbas dos mortos, animando-as com uma vida prolongada. Estas se projetavam sobre os violadores de túmulos,provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.


Muitas vezes as larvas astrais são confundidas com espíritos,mas na verdade nada mais são que resíduos energéticos em dissolução, que se desprendemde tudo na Natureza que " morre ". Quando algo na Natureza vive em desequilíbrio físico e energético, ao morrer desprende uma massa que classificamos de larvaastral. Essa energia, instintivamente vagará em busca da satisfação de seus instintos e sensações, principalmente às que estavam acostumadas quando seu antigo hospedeiro era vivo. O que ocorre é que um molde energético, com contornos do antigo hospedeiro, para prolongar sua existência irá em busca dasatisfação que lhe dava prazer. Esse " molde energético ", se não conseguire encontrar aquilo que lhe sustente a "vida", perderá sua essência,desaparecendo. Mas se encontrar alguém com o perfil do antigo hospedeiro, por atraçãovai se apegar a essa pessoa, aderindo tenazmente à sua aura. A partir da conexão,a larva astral irá incentivar essa pessoa a tomar atitudes ilícitas, a fim desentir vislumbres ou instantes de prazer a que estava acostumada. O hospedeiroinfelizmente irá, com suas atitudes inferiores ( pois está sendo vibrado pelalarva astral por afinidade ), se destruir aos poucos, entregando-se a váriostipos de vícios ou ficando adoentado. A larva astral é um parasita, e irá esgotar seu hospedeiro até a última gota; com o tempo irá perder sua existência,que por sinal é curta. Mas até que tenha sido extinta, deixará sua vitima emestado adoentado e perigoso, podendo levá-la até a morte. Se por infelicidade o hospedeiro for uma pessoa sem moral, que por afinidade se ligou a uma larva astral, ao desencarnar, do seu corpo se desprenderá uma nova larva astral ansiosa por novas viciações, e assim, o ciclo continuará.


Muitos magos negros ou espíritos inferiores, por meio de manipulação energética e magística, conseguem fazer com que certos tipos de larvas astraisataquem seus desafetos, drenando suas energias e transformando-os em verdadeiros zumbis. Em oferendas e despachos, em que são utilizados materiais pesados com álcool e sangue, as larvas astrais sentem-se incontrolavelmente atraídas. Os vapores do sangue e do álcool dão a elas a sensação de vida, e porisso " enganam " os médiuns despreparados, fazendo-se
passar por " Entidades deLuz ", convencendo-os a efetuar tais "trabalhos" com sangue e álcool.


Com esse conhecimento podemos entender como se processa ocontato com as larvas astrais, e com a manipulação energética dos passes magnéticos e espirituais, poderemos auxiliar, e muito, na retirada desse tipo de infecção. Na magia negra antiga eram empregados diversos tipos demateriais terrenos para atingir objetivos escusos; hoje, isso está caindo emdesuso, pois ninguém mais quer ter disciplina metal suficientemente grande paraatuar como um mago negro, assim também como muitos poucos querem ter disciplina e reforma intima necessárias para se tornar um mago branco. Mas o pior está acontecendo; a magia negra está se tornando mental, e o homem não está se apercebendo da gravidade do fato, deixando-se levar pelas mazelas e paixões humanas,destruindo-se e buscando destruir o seu próximo. A fronteira
entre encarnados e desencarnados está se tornando tênue devido aos encontros e afinidades, e obaixo astral está encontrando terreno fértil para difundir sua maldade.


A humanidade vive indiferente às mensagens provindas da Espiritualidade Maior e seus ensinos libertadores, ainda confundindo espiritualidade com "espiritualismo", ou práticas religiosas com evangelização.O homem julga que a crença, ou simplesmente viver em ambiente religioso ou esotérico são suficientes para livrá-lo ou mesmo criar uma condição de imunização contra as mentes cheias de inveja e maldade, descuidando-se da reforma íntima e da constante transformação para o bem.




FORMAS - PENSAMENTO


Idéias projetadas pela mente humana, criadas na esfera da alma e materializadas no mundo espiritual, que se mantém pela força de nossos pensamentos. Toda e qualquer ação e todo e qualquer pensamento ficam registrados na memória vital do espírito e no éter-cósmico, caracterizando as formas-pensamento como concretizações de pensamentos. Por exemplo: um homem,num ambiente de trabalho, sente inveja do colega por este se mostrar mais competente, mais esforçado e, portanto, mais solicitado e admirado. A inveja do primeiro cria no éter-cósmico uma forma-pensamento própria desse sentimento,que pode possuir forma especifica como a de uma faca ou de um homem morto, ouforma indefinida, caracterizando apenas o sentimento pelo qual foi gerada. A forma-pensamento pode se depositar no éter-cósmico ou colar-se ao individuo invejado,causando-lhe prejuízos psíquicos e até físicos. Está ai a explicação cientificado famoso " mau-olhado ", agouro direcionado a uma pessoa que efetivamente, na maioria dos casos, causa prejuízos a mesma.


Porem, as formas-pensamento também podem se originar desentimentos nobres como o amor ou a benevolência. Uma mãe, que ama seus filhos,ao assistir o progresso dos mesmos se enche de alegria e enviaformas-pensamento benéficas a eles, que podem se caracterizar por imagens alegres como um coração, um rosto sorrindo ou formas indefinidas em cores vivazes e alegres.


Acontecimentos como guerras, em que muitos espíritos sofrer amatrozamente, podem gerar formas-pensamentos terríveis, gerando perturbações de ordem psíquica nos moradores da região afetada.
Somente os espíritos já evoluídos conseguem dar forma e comandar suas formas-pensamento. Os demais as produzem inconscientemente.


MIASMAS


Há entre encarnados e desencarnados, um processo de assimilação. Muitas vezes isso acontece sem que percebamos, quando nutrimos em nós pensamentos e anseios de natureza inferior. Mantendo continuamente idéias viciosase negativas, acabamos por irradiar para o plano extrafísico esses desejos;encontrando espíritos que se afinizam com os mesmos, estabelecemos uma espécie de" parceria ". Muitos desses desencarnados estão sempre a procura de sensações físicas,tentando manter-se o Maximo possível ligados a vida material.


No decorrer de nossa vida, passamos por diversos ambientes e trocamos impressões com vários tipos de pessoas. Estamos num planeta ainda em evoluçãoespiritual, portanto, infelizmente ainda predominam o mal e o negativismo.
Todo esse conjunto de pensamentos e ações vão formando "miasmas"e todo tipo de " vírus " espirituais que se colam à aura das pessoas.

Por mais que estejamos em constante vigília, algumas vezes deixamos cair nosso padrão vibratório, acabando por nos envolver com esse tipode energia. Se não tivermos cuidados, podemos decair, adquirir doenças e ser constantemente obsidiados.


*fonte: REVISTA ESPIRITUAL DE UMBANDA*







domingo, 17 de abril de 2011

O Poder das Velas na Umbanda.



O PODER DAS VELAS NA UMBANDA.
Para que servem?
Velas coloridas?
Queimar embaixo para fixar?
Acender onde (dentro de casa pode?) (no alto ou no chão)?
Acender vela de cabeça para baixo?
Copo d´água ao lado da vela? Porque?
Dentro da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior parte dos rituais em que se precisa realizar algum contato com forcas superiores ou inferiores, isto, claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar das forças mágicas, já que magia não pode ser distinta de forma especifica em branca ou negra (ou como queira os puristas : Teurgia e Goecia), pois estes aspectos são facetas interiores daquele que pretende mobilizar certas forcas cósmicas. Nos terreiros, há sempre alguma vela acesa.

A função da uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais,é, no seu sentido básico,o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.
A pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O pensamento mal direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas não muito positivas ou simplesmente não funcionar. Diz um provérbio chinês :
“cuidado com o que pede, pois poderá ser atendido”) no que deseja e a função da chama é o de repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do interessado.
Existem diversos fatores dentro da magia no tocante ao numero de velas a serem acesas e outros detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e mestres.
Os verdadeiros médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem, aprender tudo sobre que suas entidades acharem por bem transmitir-lhes.
Não temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas religiosamente, mas seja em uma vela feita em parafina, cera, ou uma lamparina, esta chama possui um calor e luz, e faz assim chamar a nossa atenção para irmos de encontro com o nosso íntimo, buscarmos respostas e entrando em sintonia com os seres que nos são afins…
O ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e, concentração para a finalidade que se quer. É o momento em que o médium faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver negativo (pensamentos de ódio, vingança, etc…) , e utilizar para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e essa energia que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, mais uma vez podemos dizer que: Nem sempre a quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do médium.
Desta forma, é inútil acreditar que, podemos “comprar favores”de uma entidade, negociando com um valor maior de quantidade de velas….
Os espíritos, captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não!
Aconselhamos a todos que , ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete dias), para seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um “laço íntimo”, de aproximação.
Em paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas para um ente querido , já desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado ( cemitério, igreja) e não dentro de vossas casas; isto porque , ao mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em sintonia com ele, fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente, dentro de nossas casas. O que não seria o correto, pois estaríamos fazendo com que fique mais “preso” ao mundo carnal, atrasando assim a sua evolução espiritual. Agora ao fazermos isso em um local apropriado, estes locais já possuem “equipes de socorristas” e doutrinadores, na qual irão ajudá-lo na compreensão e aceitação de seu desencarne (morte).
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito.
Acho que um trecho merece especial destaque:
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Depois de um tempo, alguns médiuns começam a acender velas pros guias e orixás, nas firmezas de início de trabalho, por exemplo, de forma quase que mecânica. Como acaba se tornando uma rotina, alguns esquecem, mesmo, que cada vez que se acende uma vela, se está praticando um pequeno ritual.
Assim, é super importante manter a concentração naquele momento e, sobretudo, a fé. Se o ato de acender uma vela é a abertura de um canal com o guia ou orixá, certamente a forma como ela vai ser acendida estabelece as condições desse canal.
Quando a vela está relacionada a um pedido em especial, mais uma vez a fé e a concentração são essenciais. Podem, mesmo, significar a diferença entre se obter o resultado almejado ou não.
Quando acendemos uma vela imantamos ela mentalmente com uma determinada intenção acompanhada de sentimentos a qual passa a ser uma fonte emissora repetitiva desta intenção e sentimento enquanto acesa. Ocorre que por vezes espíritos em condições ainda sofríveis e necessitando de auxílio podem ali se achegarem tanto para tentar absorver parte desta emissão ou na esperança que se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou alívio poderia eles também adquirir esta graça.Não que tenham más intenções mas a simples presença deles(ou um apenas)por estarem ainda em desequilíbrio podem afetar a harmonia do ambiente.Portanto é mais fácil evitar-se tal prática do que estar sempre sujeito a doutrinar constantemente tais espíritos visto que em nossa casa não é o local propício para tal prática caritativa até por segurança. Explicasse aí as restrições feitas pela parte da Espiritualidade que atua junto ao Espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em reuniões familiares, pois bem, o acender velas é uma forma de evocação inconsciente também.
As velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem espiritual; Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da Espiritualidade que impedem o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de qualquer nível.
O uso magístico das velas remonta desde os tempos antigos o qual a Igreja Católica combateu veemente com Tertuliano(200 dC) e Lactâncio(300 dC) por acreditarem ser um costume pagão só aparecendo nos altares a partir do século 4 até chegar ao uso popular motivado pelas mais diversas banalidades.Também foi a forma que religiosos da Idade Média adotaram para desacreditar os poucos conhecedores de sua magia pois assim como o ditado” quem conta um conto aumenta um ponto”, os leigos acrescentariam infantilidades e absurdos como também retirariam conceitos valiosos e indispensáveis, porque a Igreja já perdia seu feudo intelectual(lembremos de Galileu,Copérnico e dos contatos com povos com culturas diferentes dos europeus)e como todo ensinamento esotérico é oral, esta seria a forma ideal de deturpar tais ensinamentos.Resultado disto foi o uso indiscriminado das velas onde talvez 90% dele é totalmente inócuo sem qualquer resultado, 8% com resultados parciais e 2% com sua eficiência máxima.
Um ponto interessante de se ressaltar é que as velas(lucernae) também são conhecidas por candeias e o dia consagrado as candeias é 2 de fevereiro(lembram da Festa da Candelária que festeja-se Nossa Senhora das Candeias que também existe o sincretismo com Yemanjá onde vários pontos falam da “estrela brilhar no alto mar”? As velas ou candeias sempre foram representações da luz das estrelas na Terra.)
As chamas das velas sempre tiveram vários significados: A luz divina, a luz do conhecimento que dissipa as trevas da ignorância, a luz que guia os desencarnados,o fogo purificador com o poder de consumir as energias negativas, o símbolo da letra Hebraica Iod que representa Deus, etc.
Quanto as velas para Anjo da Guarda e Orixás existe uma diferença embora Eles situam-se no mesmo plano evolucional.As velas para Anjos da Guarda são invariavelmente de cor branca podendo ser acesas no interior de nossas casas; Já as velas para Orixás deve-se respeitar as cores em que vibram e somente acendemos no interior de nossas casas se possuímos um Altar com a representatividade Deles (sejam imagens ou elementos naturais -pedra> Xangô – ferro>Ogum -água de cachoeira> Oxum, etc) devidamente entronizada, caso contrário devem ser acesas nos campos vibratórios de cada um(Xangô>pedreira – Ogum> centro de encruzilhadas – Oxum> cachoeiras,rios ou lagos – etc). Na Umbanda quando você acende velas para Orixás ou é como oferenda ou como obrigação e por isso tanto uma como outra só é bem feita quando obedecemos os rituais e normas do Sagrado pois mesmo que tenhamos a melhor das intenções ela não modificará o fato que se deitando uma oferenda ou obrigação de forma e/ou local errados terá sido em vão.
Poucas pessoas fazem a entronização das imagens em um Altar particular já que em casa não há como firmar os pontos de segurança e irradiação,comuns e necessários nos Templos sérios e honestos porém inviáveis em solo não sagrado e fundamentado. Daí salientamos que em casa devemos ter imagens devidamente cruzadas pelo Mentor Espiritual do Templo;Desta forma as imagens deixam de ser peças decorativas sendo assim entronizadas como parte do Sagrado em nosso lar e além da vela de nosso Anjo de Guarda,a vela direcionada ao Criador assume a função de “ponto de luz irradiante individual”e/ou “ponto de luz irradiante ambiental” e não de “ponto de luz atrativo” ou “ponto de luz emissor magnetizado”.
Irradiante Individual= Serve de ponte entre o ápice da Espiritualidade Superior e para a pessoa que acende ou para quem se acende,onde a energia enviada do Astral Superior irradia na direção da Coroa de quem acendeu ou da Coroa para quem se acendeu.
Irradiante Ambiental= Serve também de ponte só que a energia irradia na direção do ambiente(é o caso da vela acesa no topo do altar dos Templos).
Atrativo=Obedecendo algumas regras magisticas servem para invocar.

Emissor Magnetizado= São as velas que acendemos para efetuar pedidos ,agradecimentos ou intenções.
Assim como nós, adeptos e Guias da Umbanda fazemos o uso adequado das velas no sentido da caridade, da gratidão e da solicitação de ajuda, existem aqueles que em locais duvidosos distantes das práticas morais elevadas também fazem uso delas para práticas condenáveis que visam o prejuízo do próximo, onde a prática da magia negra é comum como, por exemplo, no quase extinto Banguelê onde fabricam as velas manualmente à base de gorduras de determinados animais, pavios à base de crinas ,cabelos ,cipós e/ou raízes para que em conjunto com conjuros e sinais traçados atentam contra a integridade física e/ou espiritual de alguém .
Velas coloridas relacionam diretamente com a Linha que a Entidade que trabalha da mesma forma que as pembas.O seu uso depende das normas ritualísticas do Templo que pode adota-las freqüentemente, em ocasiões especiais ou sequer utiliza-las. A correspondência cor-Orixás e falanges com algumas variações normalmente são:
Oxalá= Branca
Oxossi= Verde
Xangô= Marrom ou vermelho
Ogum=Vermelha,Azul Escuro e Prata.
Yemanjá= Azul claro,prata e dourado.
Oxum=Rosa,Amarelo ou Dourada.

Iansã= Amarela ou vermelho
Omulú=Branca/vermelho/preto e Roxo
Nana = Lilás.
Cosme,Damião e Doun= Rosa,Branco e Azul Claro
Pretos Velhos = Branca,preta/branca(bicolor)
Caboclos= Verde, Marron, Vermelha, Amarela,Branca
Marinheiros= Azul , Branca
Boiadeiros= Marron, Branca,amarelo/preto(Bicolor),Branco e Preto(Bicolor).
Baianos= Amarelo,Amarelo/Preto(Bicolor),Vermelho.
Orientais = Amarela ,Branca
Exus= Vermelha,Preta ,Branca

Pomba Giras=Vermelha e Dourada.
O melhor lugar pra acender velas pra Orixás seja o reino de cada um. Só que, infelizmente, nem sempre isso é possível.
1 – Digamos que alguém não tenha um altar devidamente preparado em casa (com os elementos próprios, como você mencionou no texto), quais as implicações de acender velas pros seus orixás dentro de casa? Se houver concentração e fé por parte de quem oferece/acende a vela, ainda assim ela se tornará um ponto de atração para algum espírito necessitado de ajuda?
2 – E se, nas mesmas condições, a vela for acesa por um médium que tem suas próprias firmezas, rituais, etc.?
3 – No meu terreiro orienta-se que, quando a pessoa (que não tenha suas firmezas) for acender uma vela sem que tenha sido por ordem/pedido de uma entidade, que acenda somente a de cor branca. Qual a interferência da cor,se houver, nesse caso?
Acredito que a vela para o Orixá é como para o Anjo da Guarda,ou seja, uma vez acesas dentro de casa num local acima de nossas cabeças não haveria qualquer problema porque o canal vibratório de comunicação pessoa-Anjo ou Orixá não seria atrativo devido ao alto teor espiritual.Pode partir(iniciar) de um ser imperfeito(nós) porém é dirigida a um plano espiritual de altíssima elevação e creio que por isso possa não só ser percebido astralmente por espíritos em desequilíbrio como também agiria como uma defesa natural para nosso lar.

Creio também que nas condições descritas pela irmã,a vela branca é sempre a mais indicada.
Contudo o mais prudente de nossa parte é sempre nos aconselharmos junto ao Mentor Espiritual de nosso Templo(Guia Chefe) sobre para quem, quando,como , com que freqüência e de que tipo de vela podemos acender;Afinal, se estamos em um Templo,parte de nossa segurança é promovida também pelos Guias responsáveis por ele e tenho a certeza absoluta que esses dedicados e amorosos Guias terão a maior disposição e satisfação em orientar-nos.São os Guias os nossos verdadeiros Mestres que sabem com exatidão o que é melhor para nós. Posso eu aqui encontrar um milhão de impedimentos e se um Guia disser “faça que eu protejo”, simplesmente meu um milhão de impedimentos perdem totalmente seu valor. Lógico que aqui falo de Guias que manifestam nos Templos sérios e honestos de nossa querida Umbanda.
Então quando diz ser desaconselhável acender as velas em casa, refere-se a entidades?
Sabe, isso levanta uma questão interessante: até que ponto a concentração e fé de quem acende a vela influencia e até que ponto ela, por si, não é suficiente para que se atinja o fim desejado (ou para que quem receba a referida vela seja aquele a quem a dirigimos)?
Não sei se consegui me explicar bem, mas entendo assim… de um lado, você tem a concentração e a fé (não dá pra dispensar essa, já que pode ser fator decisivo), mas de outro tem a abertura de canais, a preparação do médium com as suas firmezas e demais rituais.
Com certeza o ideal é que se tenha as duas coisas, mas me pergunto qual o peso de um e de outro nesse momento.
O que acham?
Alguém saberia explicar qual o significado do derretimento das velas, pois alguns dizem que dependendo da forma que ela derrete tem um significado diferente, certa vez meu pai acendeu uma vela para xangô e a cera da vela formou uma imagem parecida com a imagem por nós sincretizadas de S.Gerônimo. Certa vez minha prima perdeu um filho na véspera do parto e ao acender uma vela para o anjo de guarda dele, a vela se derreteu formando um feto preso pelo pescoço com um cordão, o bebê tinha falecido por asfixia causada pelo cordão umbilical…

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A vela significa luz, atua no éter de quem recebe suas irradiações ígneas e é um simples, mas poderoso instrumento. Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado energético de um ambiente ou de uma pessoa. Quando está acesa, durante o dia ou noite, além de enviar nossas intensões como luz que toca outra luz em vário níveis, ela se torna uma energia contínua de nossas orações, ela se torna a vigília de nossos pensamentos, pois sempre que passarmos por ela seu brilho chamará nossa consciência de volta para o propósito de nossa solicitação ou pensamento e a sua luz atuará como um laser para concentrar a energia de nossas intenções. Portanto ela ativa nossa fé nos mantendo em sintonia com o Plano Astral Superior e é fato que uma vela acesa positivamente atrai os bons espíritos para perto. Na realização de uma oferenda as velas acesas ativam e potencializam nossas intenções.


É importante saber também que uma simples vela consiste na união dos quatro elementos. O elemento terra, ou energia telúrica, é representado pela parafina que vem do petróleo, das profundezas do planeta; o elemento ar, com a energia eólica, é representado pela fumaça que a vela exala, ainda que tênue; o elemento fogo, ou energia ígnea, é representado pela chama da vela e, finalmente, o elemento água, e a energia mineral, é representado pela combustão dos materiais da vela onde se desprendem moléculas de hidrogênio que se combinam com o oxigênio e formam a molécula de água no estado gasoso.
Além de todas essas vibrações, energias e elementos temos também a questão da pigmentação da vela onde a cor, com base na cromoterapia, mexe com nossas vibrações mental e energética. Por exemplo: a vela branca, que representa a união de todas as cores, é purificadora, traz a sensação de limpeza, claridade e estimula a criatividade; a vela amarela simboliza a alegria de viver e o alto astral; a vela cor de rosa abre o coração e estimula todas as formas de inspiração e amor, traz conforto e aconchego à alma; a vela vermelha simboliza o dinamismo, a força e a coragem e é uma boa pedida para quem está deprimido ou sem ânimo para nada; a vela azul clara traz paz e tranquilidade, estimula o crescimento pessoal e melhora o auto controle; a vela verde representa a esperança e a abundância, estimula momentos de paz e cura, traz tranquilidade e acaba com as tensões.


Espero que vocês tenham conseguido entender um pouquinho deste importante fundamento umbandista, mas como conhecimento nunca é demais, saliento que este é um assunto legal para se estudar mais afundo e detalhadamente.
Monica Caraccio.

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AS VELAS E OS ORIXÁS.

As velas são ferramentas de ligação com nosso Pai Criador e suas Divindades.

Ao acender velas criamos elos de ligação com nossos Orixás, Guias, Mestres e Mentores.

As chamas das velas acompanham as religiões ao longo da história da humanidade. Elas fornecem amparo e aquecem nosso espírito, promovendo bem estar a quem as utiliza.

Seja de maneira magística ou religiosa a utilização das velas propaga energias e se firmadas com propósito desencadeiam ações fantásticas em nosso benefício e em benefício de nossos semelhantes.

Nunca devemos esquecer de verbalizar nossos desejos, pois o verbo é movimento e realização, e o fato de verbalizarmos nossos desejos estamos programando ações e ligações divinas.

As velas dedicadas aos Divinos Orixás unidas ao conhecimento dos fatores de Deus promovem ações realizadores na vida daqueles que tem fé e acredita no grande poder dos Sagrados Pais e Mães Orixás.

Abaixo descreverei as cores das velas bem como o campo de atuação de cada um de nossos Sagrados Papais e Mamães.



Pai Oxalá

Velas: Branca, e em casos específicos prata.

Campo de Atuação: Pai Oxalá é a própria plenitude de Deus, os pensamentos de Deus refletem em Oxalá. Podemos dedicar velas em diversos casos pois Oxalá é o Pai Universal da Umbanda. Porém Oxalá é o trono Masculino da Fé, e em casos de falta de confiança, necessidade de congregar valores ou até apatia ante as coisas religiosas, podemos recorrer e este Divino Pai.



Mãe Oyá-Tempo

Velas: Acende-se duas velas 1 branca e 1 azul-escura

Campo de Atuação: Mãe Oyá é o Trono Feminino Fé. Senhora do Tempo, é bom lembrar que não estamos nos referindo a fenômenos climaticos e sim o Tempo de Eras. Acendemos vela á Mãe Oyá para combater desajuste na fé, como o fanatismo ou até mesmo a fé apática, essa Mãe Orixá também é invocado em casos de obsessãoou atuação de espíritos negativos.



Mãe Oxum

Velas: Rosa, Amarela e Azul-clara

Campo de atuação: Mamãe Oxum, como é carinhosamente chamada na Umbanda é o Trono Feminino do Amor, quando nos referimos a Amor, não destacamos somente o Amor entre homem e mulher, mas sim o amor de Deus, amor no seu sentido amplo e universal. Podemos rogar a Mãe Oxum união para nossa família, dissipação do ódio e do ciúme, agregação de fatores positivos, prosperidade material e espiritual. Mãe Oxum também é a Senhora da Concepção, portanto em casos de infertilidade podemos pedir seu auxílio, ou até mesmo na hora de conceber projetos, idéias e ações esta amada e Divina Mãe Orixá nos ampara sempre.



Pai Oxumaré

Velas: Azul-Celeste

Campo de Atuação: Pai Oxumaré é o Trono Masculino do Amor, seus dois principais fatores são: Diluidor e Renovador.

Este amado Pai Orixá atua em nossas vidas diluindo os excessos e desequilíbrios e renovando nossas vidas, os meios de vida eaté mesmo os sentidos, para que possamos retomar nossa caminhada evolutiva. Diluição e Renovação são duas das palavras chaves para pedidos de auxílio deste Amado Orixá.

Pai Oxumaré teve por aqueles que nada sabem seus atributos e atribuições deturpados, porém gostaria de esclarecer que Pai Oxumaré é um Orixá Masculino e não seis meses macho-seis meses fêmea como muitos dizem por aí.



Pai Oxóssi

Velas: Verde-Escuro

Campo de atuação: Pai Oxóssi é o provedor de toda a aldeia, caçador ágil e tenaz.

Evocamos este Sagrado Orixá, para que haja fartura em nossa mesa, que não nos falte o alimento para o corpo e a alma. Pai Oxóssi é o Trono Masculino do Conhecimento, portanto atua na expansão de nosso conhecimento e como caçador representa a busca incessante pelo conhecimento.



Mãe Obá

Velas: Magenta ou Vermelha

Campo de atuação: Mãe Obá é o Trono Feminino do Conhecimento, Senhora da Verdade, evocamos esta amada Mãe quando queremos que a Verdade se faça presente em nossa vidas. Se Oxóssi é a expansão do Conhecimento, Mãe Obá é a fixação deste conhecimento,portanto podemos evocar esta Divina Orixá quando tivermos problemas nos estudos,acender uma vela antes de uma prova para que consigamos fixar conhecimento.



Pai Xangô

Velas: Marrom, Vermelha

Campo de atuação: Pai Xangô é Trono Masculino da Justiça. Senhor do equilíbrio e da Razão, Pai Xangô pode nos auxiliar em casos de ações judiciais, e em pedidos para que possamos recuperar nosso equilíbrio e razão. Devemos clamar pela misericórdia de Xangô e evitarmos clamar sua justiça, pois afinal somos todos devedores.



Mãe Egunitá

Velas: Laranja

Campo de Atuação: Trono Feminino da Justiça, Mãe Egunitá é o próprio fogo consumidor. Mãe Egunitá é a ação implacável da Justiça e da Lei. Devemos evocá-la em casos de desequilíbrios, obsessões, e etc...

Mãe Egunitá é o fogo que consome,mas que também aquece nas horas de dificuldades, evocamos os seu fogoabrasador para nos defender das injustiças e daqueles que desejam por venturanos prejudicar.



Pai Ogum

Velas: Azul-Escuro, Vermelha, Branca

Campo de Atuação: Trono Masculino da Lei, Ogum é o Defensor e Guardião de toda a Criação Divina. Ela é a própria ordem Divina de tudo e de todos.

Senhor de todos os caminhos, podemos pedir a abertura de nossos caminhos, além de amparo, proteção e defesa contra todo e qualquer mal.



Mãe Iansã

Velas: Amarelas

Campo de atuação: Trono Feminino da Lei, Mãe Iansã é a Senhora dos Axés, pois não há a propagação dos axés sem o direcionamento e movimento de Iansã.

Mãe Guerreira e Defensora da Lei, podemos clamar sua proteção. Iansã é a direção, é a Luz no fim do túnel, é também esta Mãe Orixá que direciona os espíritos récem desencarnados aos seus lugares de merecimento.

Portanto, quando estivermos sem rumo ou direção podemos clamar o auxílio desta amada e Divina Mãe Direcionadora.



Pai Obaluaiyê

Velas: Preta e Branca, Violetas, Brancas

Campo de Atuação: Trono Masculino da Evolução, Senhor da Sabedoria. Pedimos o auxílio de Pai Obaluayê para nos dotar de sabedoria, para aquietar nosso íntimo e emoções turbulentas, pois Obaluaiyê é também o Senhor da Quietude, afinal o silêncio é a oração dos sábios.

Orixá da Cura de todas as doenças que possam afetar o corpo e a alma, pode recorrer ao seu poder curador em casos de doenças físicas, emocionais e espirituais.

Pai Obaluayiê tem como um de seus muitos fatores a Transformação, portanto podemos rogar a este Pai Amoroso a transformação de nosso negativismo, ou de qualquer coisa que possa ser transformada em nossa vida, para que possamos evoluir de fato.



Mãe Nanã

Velas: Lilases e Brancas

Campo de atuação: Trono Feminino da Evolução Mãe Nanã é a Senhora do Saber, da Maturidade. Essa Mãe Orixá atua decantando de nossas vidas todos os males.

O significado da palavra decantar é: Separar, por gravidade, impurezas sólidas que se contenham em um líquido. Portanto Mãe Nana atua purificando nossa alma e sentimentos a fim de livrar-nos dos males que possam afligir nossa mente e espírito.



Mãe Iemanjá

Velas: Azuis-Claras

Campo de Atuação: Trono Feminino da Geração, Mãe Iemanjá é a Matriz Geradora de todas as coisas geradas por Deus.

Senhora da Criatividade e Mãe das oportunidades, podemos clamar seu auxílio para que gere o necessário em nossas vidas para continuarmos nossa caminhada ao nosso Pai Criador.

Pai Omolu

Velas: Roxas

Campo de atuação: Trono Masculino da Geração. Pai Omulu é o punidor de todos aqueles que cometeram atentados contra a vida. Um de seus fatores éo paralisador de excessos.










































































FUNDAMENTO DAS GUIAS NA UMBANDA.

                                                           
Fundamentos das Guias Por Rubens Saraceni O texto é parte integrante do Livro "Formulário de Consagrações Umbandistas" do Autor Rubens Saraceni / Ed.Madras

O uso de colares, pulseiras e talismãs é tão antigo quanto a própria humanidade.

Todos os povos antigos pesquisados adotavam o uso de colares confeccionados com pedras roladas, seixos, dentes de animais, pérolas, penas, sementes, pedaços de ossos ou de madeiras esculpidas, conchas, unhas de certos animais, cabelos humanos ou crinas de animais trançados, etc.

São tantas as coisas usadas na confecção de colares que não nos é possível listar todas.

O uso com respeito de colares confeccionados de forma rudimentar se perde no tempo, tendo começado em eras remotas, quando ainda vivíamos em cavernas ou éramos nômades, mas precisávamos de protetores contra o mundo sobrenatural inferior ou contra o perigo de animais e insetos venenosos ou os malefícios feitos por outras pessoas, etc.

Então, que fique claro aos umbandistas que o uso de colares ou "guias de proteção" não é uma coisa só da Umbanda ou dos cultos afros aqui estabelecidos. Inclusive, os índios americanos também usavam e ainda usam colares, braceletes, pulseiras e talismãs, tal como fazia e faz o resto da humanidade.

Os padres da Igreja Católica usam rosários, crucifixos pendurados no pescoço (um colar, certo?), escapulários, etc., assim como todos os sacerdotes da maioria das religiões atuais o fazem com seus colares consagrados.

Enfim, não há nada de excepcional, incomum ou fetichista no fato de os médiuns umbandistas usarem colares de proteção ou de trabalhos espirituais quando incorporados pelos seus guias.

O uso de colares era tão comum na Antiguidade que originou a ourivesaria e a joalheria como indústrias manufaturadoras de colares, pulseiras, braceletes, talismãs, tiaras, etc., para atender aos sacerdotes e aos fiéis mais abastados que preferiam ter objetos de proteção confeccionados com pedras e metais preciosos e de difícil aquisição pelo resto dos membros dos clãs ou tribos do passado.

Reis, rainhas, príncipes, imperadores, ministros, etc., que formavam a elite dos povos antigos, não usavam colares comuns ou de fácil confecção, mas recorriam a artesãos especializados para confeccioná-los, tomando a precaução de terem colares únicos e de mais ninguém.

Cadáveres eram enterrados com colares, talismãs, etc., pois precisavam proteger seus espíritos no mundo dos "mortos", assim como haviam precisado deles aqui no mundo dos "vivos", e isso acontece até os dias de hoje na cultura ocidental cristã, na qual o uso antigo de colares mágicos e protetores perdeu seus fundamentos, sendo substituídos por gravatas, lenços, cachecóis, fitas, etc. que envolvem o pescoço dos vivos e dos cadáveres, certo?

Portanto, irmãos(ãs) umbandistas, não se sintam constrangidos(as) por usar em público colares ou "guias", pois não é em nada diferente do que todo mundo faz.

Bem, até aqui só comentamos o que é história e fato comprovável observando os sacerdotes e fiéis de todas as religiões que, sem se aperceberem disso, usam esse recurso mágico para se proteger do mundo sobrenatural.

Logo, o uso de guias ou colares, braceletes, pulseiras, tiaras (proteção à cabeça ou coroa), etc. tem fundamento mágico e deve ser entendido e aceito por todos os umbandistas como um dos fundamentos mágicos da nossa religião. Desde o seu início, fomos instruídos a usá-los pelos nossos guias espirituais, que os consagram e os usam durante os passes mágicos-energéticos dados nos consulentes em dias de trabalho.

Só que a maioria dos umbandistas compra colares, braceletes, pulseiras, talismãs, etc. sem saber ao certo quais são seus poderes ou usos mágicos. E vemos muitos médiuns com muitos colares belíssimos no pescoço mas que, se perguntados sobre o porquê de usarem tantos de uma só vez, responderão que seus guias espirituais lhes pediram.

E, se perguntados sobre os fundamentos de cada um deles, infelizmente não saberão dizer quais são, porque isso não é ensinado regularmente na Umbanda e o pouco que sabem foi ensinado por seus guias espirituais.

Na Umbanda não existem muitas pessoas preocupadas com os seus fundamentos divinos, espirituais, mágicos, litúrgicos, etc., e todos querem "resultados" e ponto final.

Só que isso, essa falta de preocupação com os fundamentos, está deixando de lado importantes conhecimentos e fazendo com que objetos mágicos sagrados sejam utilizados de forma profana e objetos profanos sejam usados como se fossem sagrados, pois já não há informações correntes e de fácil acesso aos médiuns umbandistas, ensinando-os corretamente e esclarecendo sobre quando e como usar colares, braceletes, pulseiras, talismãs, etc.

E não adianta os mais "antigos" ficarem contrariados por essa nossa afirmação, pois ou não sabiam quais eram esses fundamentos, e por isso não ensinaram aos seus filhos-de-fé ou então, se sabiam e não ensinaram, são os responsáveis pelo que está acontecendo com os novos umbandistas, que não têm quem ensine nada a respeito, certo?

Bem, vamos aos fundamentos ocultos dos mistérios dos colares, dos braceletes, das pulseiras, dos anéis, das tiaras e dos talismãs e como consagrá-los corretamente, beneficiando-se do poder de realização que adquirem quando isso é feito por eles.

1º – Um colar, anel, bracelete, pulseira e tiara ou "coroa" é em si um "círculo".

2º – Por círculo estável entendam aquele que tem forma imutável (anéis e coroas).

3º – Por círculo maleável entendam aquele que é flexível e movimenta-se, abre-se ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, (colares, braceletes e pulseiras).

4º – O círculo é um espaço mágico. E, porque é um, então pode ser consagrado e usado para uma ou mais funções pelo seu possuidor porque torna-se em si um espaço mágico ativo e funcional muito prático e fácil de ser usado.

5º– É certo que esse fundamento só era conhecido dos grandes magos da era cristalina e perdeu-se quando ela entrou em colapso, restando o conhecimento aberto ou popular de que eram poderosos protetores contra inveja, mau-olhado, fluidos e vibrações negativos, encostos espirituais e magias negativas.

6º – O conhecimento popular perdurou e acompanhou a evolução da humanidade, e várias fórmulas consagratórias foram desenvolvidas no decorrer dos tempos por magos, inspirados pelos seus mentores espirituais.

7º – Essas fórmulas consagratórias "exteriores" ou exotéricas puderam ser ensinadas e perpetuadas, auxiliando a humanidade no decorrer dos tempos.

8º – Mas, lembrem-se disto: são, todas elas, apenas fórmulas consagratórias exteriores ou exotéricas e cujos fundamentos ocultos não foram revelados.

9º – Assim, porque os fundamentos ocultos não foram revelados, o poder dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras e coroas só tem sido usado como protetores... e nada mais.

10º – A Umbanda, derivada dos cultos religiosos indígenas, afros e europeus, adotou o uso de colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas, etc. ainda que seus adeptos nada soubessem sobre os fundamentos mágicos secretos existentes por trás de cada um desses objetos. Índios brasileiros, negros africanos, brancos europeus ou mesmo hindus cheios de colares no pescoço, pouco ou nada ensinaram sobre a consagração interna ou esotérica que dariam a esses objetos (e outros, às imagens inclusive) um poder de realização tão grande que não seriam vistos apenas como adereços ou fetichismo e sim com respeito e admiração por quem olhasse para eles ou os visse de relance.

11º – Que alguém, umbandista ou não, diga-nos se algum dia leu ou ouviu de outrem algo sobre os fundamentos ocultos e esotéricos dos colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas, imagens, símbolos e demais objetos mágicos. Com certeza só ouviu dizer que são fortes protetores contra isso ou aquilo... e nada mais. Já os sábios hindus ou os velhos babalaôs sempre disseram e ensinaram seus seguidores que esses adereços consagrados por eles ou segundo suas fórmulas consagratórias (todas externas e exotéricas) tornam-se poderosos talismãs ou patuás que dão proteção contra isso ou aquilo.

12º – Nós (e você) sabemos que nunca lhe ensinaram que aqueles colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas e demais objetos mágicos usados nos seus trabalhos espirituais ou assentados no seu terreiro têm outras finalidades além das de protegê-los ou aos seus trabalhos, certo?

13º – Até os seus guias espirituais (Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Encantados, Exus, Pombagiras, Exus-Mirins, Ciganos, etc.) pouco lhes disseram sobre os mistérios de seus objetos mágicos consagrados por eles externamente ("cruzados" por eles é o termo mais adequado), não é mesmo?

14º – Você usa os colares, pulseiras, braceletes, anéis, tiaras, coroas, etc.) que eles cruzam e sente-se protegido contra inveja, mau-olhado, maus fluidos, etc. e não dá maior valor que o de simples protetores, pois eles foram cruzados e ativados segundo rituais ou processos externos, praticados por guias espirituais impossibilitados de os fazer segundo o ritual ou processo interno, que só pode ser feito a partir do lado material da vida, por uma pessoa conhecedora desse mistério.

15º – Se isso tudo está sendo revelado agora, um século após a fundação da Umbanda, é para que os umbandistas deixem de procurar em outras religiões ou nos cultos afros aqui estabelecidos os fundamentos sagrados, ocultos e esotéricos (iniciatórios) de sua religião, pois eles (todos, sem exceção) só revelam os fundamentos externos e exotéricos abertos por eles e desconhecem os fundamentos sagrados da Umbanda, que não sejam os deles.

16º – Então, como um umbandista irá obter com eles o que desconhecem da Umbanda e só conhecem de suas próprias religiões e de suas práticas mágico-religiosas, que fazem porque funcionam?

17º – Está na hora, pois ela chegou, de os umbandistas e suas práticas começarem a ser copiados pelos adeptos das outras religiões.

18º – Também chegou a hora de eles (os praticantes das outras religiões afros) respeitarem o poder mágico da Umbanda e pararem de dizer, com a "boca cheia" de orgulho, que a Umbanda não tem fundamentos e que a religião deles é que os têm.

19º – Está na hora de os umbandistas descartarem as fórmulas "secretas", antiquadas e com fundamentos internos alheios e só recorrerem a fórmulas consagratórias suas, muito bem fundamentadas no lado divino de seus cultos, fórmulas estas muito mais poderosas que as deles, pois as nossas são internas, iniciatórias, consagratórias e sagradas.

20º – A Umbanda é uma religião mágica que tem seus próprios fundamentos e não precisa recorrer aos outros, que podem servir para os seus adeptos, mas não servem para os umbandistas.

21º – Chega de buscar fora, e com quem não tem nada a ver com a Umbanda, o que não têm para dar aos umbandistas mas que não perdem a oportunidade de se mostrar "poderosos" e de explorar a boa-fé de pessoas mal orientadas dentro de nosso culto.

22º – Chega de umbandistas entregarem suas "coroas" a meros "fazedores de cabeça" que só querem sua escravidão e subserviência, pois, após "fazerem a cabeça", do mal informado umbandista, acham-se donos dele e de suas forças espirituais.

23º – Está na hora, pois ela chegou, dos umbandistas sentirem mais orgulho, de ter mais confiança em suas práticas mágico-religiosas e de olharem com indiferença ou como estranhas as práticas mágico-religiosas alheias, que tanto não lhes pertencem como lhes são dispensáveis mesmo!

Consagrar uma guia, como são chamados os colares dentro da Umbanda, é um procedimento correto, pois somente ele estando consagrado poderá ser usado como protetor ou instrumento mágico nas mãos dos guias espirituais.

O procedimento regular tem sido o de lavá-los (purificação), de iluminá-los com velas (energização) e de entregá-los nas mãos dos guias espirituais para que sejam cruzados (consagração).

Eventualmente são deixados nos altares por determinado número de dias para receber uma imantação divina que aumenta o poder energético deles.

Os guias espirituais sabem como consagrá-los espiritualmente, imantando-os de tal forma que, após cruzá-los, estão prontos para ser usados pelos médiuns como filtros protetores ou pelos seus guias como instrumentos mágicos, ainda que só uma minoria dos guias os utilize efetivamente com essa finalidade e a maioria os prefira como pára-raios protetores ou descarregadores das cargas energéticas negativas trazidas para dentro dos locais de trabalhos espirituais pelos seus consulentes.

Os procedimentos consagratórios dos colares usados pelos umbandistas têm sido estes e poucos têm mais alguns outros.

Eles têm ajudado os médiuns durante seus trabalhos e auxiliado os consulentes a se proteger das pesadas projeções fluídicas que recebem de pessoas ou espíritos no dia-a-dia.

Mas esses cruzamentos ou consagrações, com finalidades específicas e com imantação espiritual, são apenas o lado aberto ou exotérico e, numa escala de 0 a 100, só obtêm 10% do poder dos mesmos objetos que, se forem consagrados internamente ou receberem uma consagração completa, terão 100% de poder.

Normalmente, consagram-se ou cruzam-se colares a pedido dos guias espirituais e cada linha tem suas cores específicas, iguais às dos seus orixás regentes.

Como algumas cores mudam conforme a região, então eventuais alterações de cores impedem a uniformização da identificação dos orixás simbolizados nos colares usados pelos médiuns.

Na confecção dos colares, algumas regras devem ser seguidas:

1ª — Os colares dos orixás costumam ser de uma só cor.

2ª — Há algumas exceções (Obaluaiê = preto-branco), (Omolu = preto-branco-vermelho), (Nanã = branco-lilás-azul-claro), (Exu = preto-vermelho; preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).

Enfim, há certa flexibilidade no uso das cores dos colares consagrados aos orixás na Umbanda. E isso se deve ao fato de que eles, na verdade, irradiam-se em padrões vibracionais diferentes e em cada um mudam as cores das energias irradiadas.

Então, não podemos dizer que estão erradas as cores usadas na Umbanda. Apenas cremos que deveríamos padronizá-las e não recorrer ao uso individual delas. Também não deveríamos adotar as cores usadas em outros cultos afros.

— O uso de "quelê" também não deve ser adotado pelos umbandistas pois é privativo do Candomblé.

— "Quelê" é um colar curto, feito de pedras trabalhadas; é mais grosso que o normal e usado ao redor do pescoço, indicando que a pessoa é uma iniciada no seu orixá em ritual tradicional e só dele. Portanto, o seu uso não deve ser copiado, pois não é um colar umbandista.

Para a Umbanda, vamos dar as cores mais usadas ou aceitas pela maioria:

• Oxalá = branca • Nanã = lilás

• Iemanjá = azul-leitoso • Omolu = branco-preto-vermelho

• Ogum = vermelho • Obaluaiê = branco-preto

• Xangô = marrom • Exu = preto e vermelho

• Iansã = amarelo • Pombagira = vermelho

• Oxum = azul-vivo • Oxóssi = verde

• Obá, Oxumaré, Oiá-Tempo e Egunitá não são cultuados

regularmente

Como na Umbanda não são cultuados regularmente, alguns orixás foram incorporados por nós, pois ocupam pólos energo-magnéticos nas Sete Linhas de Umbanda. Então vamos dar as suas cores:

• Egunitá = laranja

• Oiá-Tempo = fumê

• Obá = magenta

• Oxumaré = azul-turquesa

Só que há um problema porque não são fabricadas regulamente contas de cristais ou de porcelanas nessas cores.

Por isso, recomendamos que os umbandistas passem a usar colares de pedras naturais sempre que possível, porque só eles (e todos os elementos naturais) conseguem absorver e segurar as imantações divinas condensadas nas suas consagrações "internas".

Contas e outros objetos artificiais ou sintéticos, produzidos industrialmente, não são capazes de reter as imantações poderosas dessas consagrações internas.

Então, aqui há uma relação das pedras dos orixás:

• Oxalá = quartzo transparente

• Oiá-Tempo = quartzo fumê

• Oxum = ametista

• Oxumaré = quartzo azul

• Oxóssi = quartzo verde

• Obá = madeira petrificada

• Xangô = jaspe marrom

• Egunitá = ágata de fogo

• Ogum = granada

• Iansã = citrino

• Obaluaiê = quartzo branco e turmalina negra

• Nanã = ametrino

• Iemanjá = água-marinha

• Omolu = ônix preto — ônix verde

• Exu = ônix preto — hematita — turmalina negra

• Pombagira = ônix — ágata

Obs.: Outras pedras podem ser usadas, pois a variedade de espécies é grande, assim como é a de cores em cada espécie, certo?

Agora, com as linhas de trabalhos formadas por guias espirituais, a coisa complica porque tudo depende das energias manipuladas por eles e pelos mistérios nos quais foram "iniciados" e que ativam durante seus atendimentos aos consulentes.

— Para a linha dos Baianos, recomendamos o uso de colares feitos de coquinhos.

— Para a linha das Sereias, recomendamos os colares feitos de conchinhas recolhidas à beira-mar.

— Para a linha dos Boiadeiros, recomendamos colares feitos de "jaspe leopardo".

— Para a linha das Crianças, recomendamos colares de quartzo rosa, de ametista, de água-marinha e quartzo branco.

Quanto aos colares para descarga, recomendamos que tenham grande variedade de espécies de pedras naturais, de porcelana de cristais industriais, de sementes, etc.

No capítulo seguinte, comentaremos com detalhes fundamentais os colares de descarga.

Um colar é em si um círculo e é um espaço mágico poderoso, se for consagrado corretamente.

Então, supondo que os seus colares tenham sido consagrados corretamente, vamos aos comentários necessários para que você comece a usá-los com mais respeito e trate-os como objetos sacros de sua religião: a Umbanda.

Nós sabemos que não existem comentários sobre os muitos tipos de espaços-mágicos usados pelos praticantes de magia.

Sabemos que usam o triângulo; o duplo triângulo entrelaçado, o pentagrama, etc, mas também que seus fundamentos ocultos ou esotéricos não foram revelados ou comentados por nenhum autor umbandista até a publicação do nosso livro A Magia Divina das Velas (Madras Editora), no qual comentamos superficialmente os espaços mágicos formados por velas.

Bem, o fato é que o círculo é um espaço mágico, e um colar é um círculo, ainda que maleável, pois se movimenta ao redor do pescoço da pessoa que o está usando. Por isso, chamamos os colares de círculos maleáveis.

E, por ser um espaço mágico fechado, se devidamente consagrado, é um espaço mágico permanente e que "trabalha" o tempo todo recolhendo e enviando para outras dimensões ou faixas vibratórias as cargas energéticas projetadas contra o seu usuário.

Como ele é um círculo, então o espaço mágico formado dentro dele é multidimensional e interage com todas as dimensões, planos e faixas vibratórias, enviando para eles as cargas energéticas projetadas contra o seu usuário.

• Ele interage com as dimensões elementais.

• Ele interage com as dimensões puras.

• Ele interage com as dimensões bielementais.

• Ele interage com as dimensões trielementais.

• Ele interage com as dimensões tetraelementais.

• Ele interage com as dimensões pentaelementais.

• Ele interage com as dimensões hexaelementais.

• Ele interage com as dimensões heptaelementais.

E, quando o seu usuário o coloca no pescoço, ele começa a puxar para dentro do espaço mágico (que é em si) as irradiações projetadas desde outras faixas vibratórias negativas, dimensões ou planos da vida, recolhendo-as e enviando-as de volta às suas origens.

Os guias espirituais, quando consagram colares para os seus médiuns ou para os consulentes, para serem usados como protetores, imantam esses colares com uma vibração específica que os tornam repulsores ou anuladores de projeções energéticas negativas, mas não os tornam espaços mágicos em si porque, para fazerem isso, teriam de ir a locais específicos da natureza e, ali, abrir campos consagratórios também específicos e imantá-los com as vibrações divinas dos seus orixás correspondentes, dotando-os de poderes mágicos multidimensionais.

Mas, como os fundamentos consagratórios internos estavam fechados ao plano material até agora, então eles faziam isso de forma velada quando seus médiuns iam oferendá-los, ou aos orixás, nos campos vibratórios na natureza.

Os guias espirituais sempre respeitaram o silêncio sobre a consagração interna e sempre fizeram o que tinham de fazer de forma que os seus médiuns não percebiam que, ao tirarem os colares do pescoço, trabalhando-os na verdade estavam imantando-os com as vibrações elementais e divinas existentes nos pontos de forças da natureza.

Então, agora você já sabe que o seu colar de cristais, porcelana, sementes, dentes, etc. não é só um adereço de enfeite ou identificador dos seus orixás ou de seus guias espirituais, mas que, se corretamente consagrado, é um espaço mágico circular, certo?

E também sabe que, se for confeccionado com elementos colhidos na natureza, é mais poderoso que os feitos com elementos artificiais ou industrializados.