sexta-feira, 6 de maio de 2011

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO


Por Jorge Scritori


Desenvolver, palavra de uso comum a todos os setores, mas que possui o seu significado focado em crescer e ampliar.


Quando falamos em desenvolvimento traçamos metas de crescimento e o desenvolvimento mediúnico é isso: crescer perante a espiritualidade na


senda do trabalho mediúnico.


Para isso vou questionar algumas barreiras e idéias pré-concebidas ante ao momento do desenvolvimento do médium.


Primeira questão: MEDIUNIDADE É FARDO, CRUZ, ISSO ME FAZ MAL?


Não, isso não te faz mal, mas se você está com o campo mediúnico desestruturado, saturado de energias pesadas você vai apresentar


problemas comportamentais e até alguns sintomas como: desmaio, tontura, enxaquecas constantes...Etc, isso tudo é o seu corpo espiritual gritando: Acorda cara! Você não está aqui a passeio, vai trabalhar!


Segunda questão: SE NÃO DESENVOLVER OU VESTIR O BRANCO NADA VAI MELHORAR?


Esta pergunta tem 50% de verdade e a outra metade de interpretação duvidosa. Vejamos, o que consideramos melhorar?


Ter mais dinheiro, mais sossego, mais saúde, ter emprego estabilizado, poder viver tranqüilamente, ou tudo isso e mais um pouco!?


Procure um empresário bem sucedido de qualquer área e pergunte se ele teve que se enfiar em uma roupa branca para conseguir chegar a onde chegou. A resposta vai vir assim:


- "Meu filho, acordo cedo todos os dias, sou o primeiro a chegar na minha empresa e o ultimo a sair, consegui o que tenho através de


esforço, dedicação e disciplina."


Desenvolvimento mediúnico é isso: esforço, dedicação e disciplina! Treinamento não só da parte espiritual, mas sim dos valores éticos e materiais. Você pode vestir o branco e desenvolver, mas vai continuar tudo péssimo se não trabalhar o seu padrão intimo e vibratório. Você pode vestir o branco e desenvolver, mas vai continuar tudo péssimo se não se desapegar da inflexibilidade e da dureza pessoal para com os outros.


Desenvolvimento é crescimento e não salvação!


Terceira questão: SE COMEÇO O DESENVOLVIMENTO E PARO, VOU SER PERSEGUIDO PELOS GUIAS ESPIRITUAIS?


Engraçado este nome, guias espirituais, subentende-se por guia aquele que conduz, se é espiritual aquele que conduz na espiritualidade.


Como algo que conduz começa a perseguir?


Não, você não será perseguido e o seu livre arbítrio, direito de escolher certo e errado vai prevalecer!


O que adianta trabalhar por medo ao invés de praticar de coração?! Para que coagir e amedrontar ao invés de esclarecer e doutrinar?


Desenvolvimento é liberdade de espírito e crescimento pessoal. Tomemos cuidado com as amarras que são impostas ou vendidas, com a


desculpa da perseguição espiritual. A sua mediunidade é uma alavanca de oportunidades para com a sua


evolução, não deixe esta engrenagem parada ou ociosa, use este dom que Deus te deu para entender a criação material e a sua manifestação


espiritual, não aceite falsas promessas, problemas são oportunidades de crescimento e de mudança de hábitos.


Não se venda, estude, cresça, NÃO acredite naquele que diz que está vendo o seu guia e ele está te prendendo, acredite no guia que


liberta, que cresce junto ao seu lado em um vôo livre perante as belezas espirituais. Se ele é o seu guia que ele faça o melhor por


você, assim como você vai fazer quando surgir uma oportunidade de aprendizado.


Homens na matéria, são homens em qualquer lugar, independente de grau, idade ou poder. Espíritos são espíritos em qualquer lugar, mas também já foram homens


e mulheres na matéria, que viveram, sofreram, cresceram e aprenderam e hoje tentam nos mostrar os caminhos menos tortuosos e mais tranqüilos.


Vamos nos desenvolver, crescendo, buscando, acreditando, amando, entendendo e participando deste processo Divino chamado:


MEDIUNIDADE!

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DESENVOLVIMENTO MEDIUNICO



Rodrigo Queiroz

Salve, queridos irmãos!


Falar sobre a mediunidade e sua mecânica é algo muito comum no meio espiritualista. Porém, é sempre um tema bastante complicado e polêmico. Exige sempre muita responsabilidade ao falar sobre este tema.


Mas o que todo autor sempre espera do seu leitor é que ele reflita e pondere sempre para o bom senso crítico, racional e emocional.


Dia-a-dia chegam pessoas novas para o nosso meio religioso, na maioria das vezes dotadas de mediunidade a ser desenvolvida e é aí que mora o perigo...


A mediunidade têm várias funções para o ser humano, sendo que a principal é encaminhar o médium a uma evolução acelerada.


Mas como usar disto para evoluir? Ora irmão, ser médium não é ser diferente de ninguém; na verdade, é ter que saber resolver os seus problemas e dos que te procuram, e digo isto a “grosso modo”.


Mas para se ter este equilíbrio é necessário uma caminhada ao seu interior. A espiritualidade espera sempre que com o desenvolvimento mediúnico a pessoa busque sua reforma íntima, afim de ser ajudada e depois poder ajudar o próximo. Quando digo ‘se ajudar’, quero dizer que a pessoa deve encontrar seus erros e seus defeitos e na seqüência buscar o aprimoramento moral. Somente assim a mediunidade começará a ter função em sua vida.


Senhores médiuns, problemas materiais todos nós temos; então, isto nunca deverá ser desculpa para evitar os seus trabalhos mediúnicos e caritativos. Devemos saber administrar tudo isto, sem que uma coisa atrapalhe a outra.


Médiuns, vocês são o espelho dos que lhes procuram.


Então parem e pensem: “Eu estou sendo um bom exemplo?”


Por favor, não venham com a conversa de que sua vida particular não tem nada a ver com a mediúnica. Esta desculpa é o mais cruel pecado que o médium pode cometer. Outros usam um ditado que diz: “Faça o que eu falo e não faça o que eu faço”. Um ABSURDO!


Ser médium é buscar viver a vida terrena em paralelo com a vida espiritual e, para isto, é necessário a reforma íntima, a evangelização e o estudo teológico da religião. É o tal do “Orai e Vigiai”; porém, na verdade, devemos vigiar e orar.


Agora, para que sair desenvolvendo sua mediunidade de forma desordenada e acelerada se você nem sabe o que vai fazer com este dom? Para que? Para daqui a alguns anos você jogar no lixo!?! Saiba irmão que, nessa história de mediunidade, o maior necessitado é você mesmo. É você que precisa se ajudar.

Ser médium é ter a função de aparelho (cavalo ou burro, como queira) para os espíritos. Mas para ser um bom aparelho é necessário ser bem preparado, usar tecnologia de ponta, material de primeira, para que se tenha vida longa, senão será descartado rapidamente e substituído por outro. É assim que a dona de casa faz com a faca que ela compra nas lojas de “R$ 1,99”; porém, se ela comprar uma faca de marca reconhecida e que passou pelos testes de qualidade e procedência, provavelmente irá durar toda a vida.


O processo de desenvolvimento mediúnico e até mesmo a sua continuidade vai muito além dos rodopios na gira ou do comparecimento no terreiro para incorporar um Caboclo ou Preto-velho.


Saiba que o desenvolvimento é eterno.


Após você incorporar o mentor, aí sim seu desenvolvimento espiritual começará.


O trabalho mediúnico não é só incorporar os mentores em datas e horas predeterminadas.


Já disse o grande mentor e mestre Ramatís:


“Não conseguireis bons fluidos em horas programadas, se os contaminais com a intolerância, a cólera, a irritação e o desamor de minutos anteriores.”


Irmãos, eu gostaria de escrever muito mais, mas o nosso espaço é limitado. Só desejo e espero que vocês se atinem ao que aqui está sendo alertado e que se preocupem com isso. O assunto é sério e exige muita responsabilidade.


Usem o bom senso sempre, não desanimem, sempre estaremos sendo amparados.


Texto extraído do Jornal de Umbanda Sagrada

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(Por ALEXANDRE CUMINO)
Desenvolver a mediunidade na Um­banda é algo considerado de gran­de responsabilidade.


O mé­dium que vai se desenvolver irá lidar com vidas humanas, muitas vezes, em momentos de dor e perdas, outros em conflitos existenciais e questionamentos de valores.


Este médium para exercer mini­ma­mente bem sua atividade mediúnica diante da responsabilidade assumida deve ter ao menos comprometimento com o compromisso assumido ou que pretende assumir.


Podemos chamar de “Comprometimento Mediúnico”.


Se a tarefa mediúnica não é priori­da­de em sua vida, então podemos con­cluir que dificilmente realizará um bom trabalho para si e para os outros, pois, não basta ter o fenômeno de incorpo­ração e deixar que um espírito faça tudo e assuma todas as responsabilidades como se este trabalho não dependesse também de uma parceria entre o médium e seus guias que necessitam dele para trabalhar e vice-versa.


Sem comprometimento o trabalho espiritual fica para segundo plano:


Vela de anjo da guarda, banhos, firmezas, orações e verdades ficam para trás.


Quando se dá conta já não consegue mais ter a freqüência desejada no com­promisso assumido.


Quando chega a este ponto, de dar desculpas a si mesmo e aos outros por suas faltas, temos um sinal de alerta.


Talvez, este médium deva voltar a assis­tência durante um período para pensar melhor se quer apenas poder vir de vez em quando ao terreiro ou assumir um compromisso consigo mesmo e com a espiritualidade.


Se pretende freqüentar esporadi­camente o templo de Umbanda, basta estar na consulência e dar passagem a seus Guias quando houver esta liberdade ou mesmo recebê-los em sua casa para que seus Mentores lhe dêem uma orien­tação pessoal no caminho a seguir e como lidar com a situação.


Precisamos ouvir nossos Guias an­tes de esperar que os outros os ouçam.


Somos médiuns para oferecer o dom a quem necessita, para recebermos e buscar algo nossa posição é de con­sulente; aquele que mais pretende oferecer que receber é médium, aquele que pretende mais receber que ofe­re­cer é consulente. Mas há de convir que o médium é o primeiro a receber os be­nefícios do convívio com as entidades espi­rituais. Pois tudo de bom passa por ele enquanto as cargas negativas, emo­ções e dores se descarregam sem per­manecer nele mesmo.


A oportunidade de aprendizado ou­vindo as dores alheias são únicas e po­dem transformar sua vida.


Assim como uma palavra certa pode salvar vidas, uma palavra errada pode destruir vidas e aí está a grande respon­sabilidade mediúnica.


Melhor uma entidade “muda” a outra que no seu afã “de ajudar” possa falar “demais” ou “além da conta”, sem entrar no mérito de “bobagens” ditas acerca da vida, dos costumes ou valores de quem se encontra na dor ou numa en­cruzilhada da vida.


Comprometimento mediúnico é comprometimento com a vida, o descomprometimento mediúnico denota descomprometimento com a vida, um alto enganar-se, auto sabotagem ou simplesmente um sinal de que, talvez, pode ser, que o seu caminho seja em outro lugar, o que pode ser na mesma religião ou outra religião. E ninguém pode saber esta resposta a não ser você mesmo com a força do seu coração e do seu ser junto ao “eu superior” e Deus.


Escrevi estas linhas para meus irmãos, filhos, do terreiro/templo – escola Pena Branca, mas creio que embora esteja carregado de alguns conceitos locais (restritos a este Templo) ofereço a todos como uma reflexão sobre o compromisso e o comprometimento mediúnico.


Não se engane, não se melindre, nem busque muletas emocionais para se colocar na posição de perseguido ou discrimado. Num trabalho espiritual não há “patinho feio” todos tem o mesmo valor e fazem parte do mesmo todo. Cabe a cada um reconhecer onde deve se melhorar, no entanto não nos cabe buscar onde o outro deve melhorar, só nos cabe aceita-lo, desde que suas atitudes não coloquem em risco o trabalho do grupo.


Só ao dirigente espiritual cabe esta responsabilidade, que é ENORME, pois assim como uma palavra errada


À um consulente pode criar um problema em sua vida e derrubá-lo por mecanismos de sua própria


Mente ,que ainda não foi “burilada” (no sentido psicológico e não iniciático), por falta de maturidade,


Da mesma forma uma troca de informações e impressões desencontradas entre médiuns, de uns a cerca


Dos outros, pode levar ao afastamento temporário ou permanente daquele que recebeu critica errada na hora


Errada ou simplesmente uma instrução não adequada, com relação a si, seu comportamento ou a condição Meidunica dentro de tal templo.


Da mesma forma médiuns que se melindras e acreditam que merecem mais atenção, médiuns que crêem


Que só eles estão com a razão e todos errados, médiuns que descarregam seu emocionais desequilibrados


Durante um trabalho mediúnico ou que buscam dentro do grupo a posição de vitima para chamar a atenção,


Da mesma forma como foram condicionados em seus lares, escolas, ambiente de trabalho ou na sociedade em geral,


Precisam antes de assumir a responsabilidade de incorporar uma entidade para tratar e ouvir aos outros...


Ele precisa antes cuidar de si mesmo, aprender a aceitar-se mais, perdoar-se e perdoar aos que lhe machucaram


Durante o processo de crescimento.


Crescer dói, mas não há dor que não termine e melhor sentir a dor num processo de transformação para


Melhor e curar-se, aceitando seus próprios erros, independente da vida te-lo feito sofrer,


Do que alimentar anos de dor calcada numa posição de vitimização.


Hoje um dos assuntos mais em alta é a questão do “Buling” nas escolas e todos nós


Que somos Pais sofremos junto e sabemos o drama e traumas do “Buling” pois


Quem não sofreu “Buling” em algum momento da vida escolar assistiu alguém


Vitima de “Buling” e pode observar como seu comportamento ficou alterado,


Como a criança muitas vezes vai se tornando reclusa e fechada com receio


De se expressar e ser notado pelos agressores.


Em muito momentos da vida carregamos esta “Síndrome de Buling”, assim


Como muitos foram “abusados”, outros foram expostos ao ridículo de várias formas,


Ou simplesmente foram desacreditados de si mesmos... assim como todas as outras dores


Estas também devem ser curadas.


No entanto se nos oferecem muitas ferramentas para nossa cura e não houver uma vontade sincera de


Curar-se podemos nos acomodar e com o tempo passar a crer que toda critica mesmo que


Construtiva foi escrita e endereçada a nós:


“Foi colocado para todos lerem ou dito para todos ouvirem, mas no fundo ‘eu’ sei


Que era para mim...”


Bem as vezes é mesmo não é?


As vezes não, via das duvidas o melhor é dar o nosso melhor


Mediunicamente, respeitar a casa que nos acolhe e os irmãos


Que estão no mesmo “barco”, assim só nos resta a


Consciência tranqüila de um trabalho silencioso...






Um grande abraço,






Axé






Que Oxalá nos abençoe






(Alexandre Cumino)______________________________________


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