domingo, 26 de junho de 2011

O Banquinho do Preto Velho.

O BANQUINHO DO PRETO VELHO.

Temos como fundamento nas giras de Umbanda um "trono" material de suma importância e

significado. O banquinho de preto velho é a mais bela hierarquia que nos estimula pensar.

Seu trono com três pés nos apresenta a trindade que devemos cultuar com respeito, fé,

devoção. O significado do seu poder nos atinge a cada gira, a cada momento.

A permanência sólida de valores íntimos e conscienciais, a estabilidade e força, a casa íntima

divina sendo construída dentro de cada médium ao incorporar os sábios e serenos pretos velhos.

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Junho de 2011. contato@jornaldeumbanda.com.br Pág. 5

Construir nossa liberdade, nossa fé, descarregar o desapego, nos limpar a cada dia de

nossas atitudes e emoções nocivas. O banquinho nos traz a cada gira a razão consciente de que

esse trono não permite nossos disfarces e máscaras, soberba, e orgulho religioso pela falta de

competência de realizarmos um trabalho interno santificado. Se ainda assim mantiverem esses

sentidos mesquinhos serão julgados pelo próprio azar de ser quem são.

O banquinho tem que ser construído pelas vossas conquistas íntimas, que por vezes são

penosas, doloridas, mas catárticas o quanto antes para que esse trono reluza nossa consciência

espiritual divina.

O estado permanente do ser indica o começo dessa purificação e sua estabilidade vem com a

vivência e sabedoria refletida por esse "trono" no momento que sentamos nele incorporados com a

luz sapiente e serena nos conduzindo a todo instante aos jardins de alecrim e rosas.

Aqueles que são dignos, verdadeiros, trabalhadores, brilhantes em seus íntimos serão

acolhidos e assim esse "trono" material se transformará na mais bela construção divina com estacas

sólidas e fincadas nos sentidos mais verdadeiros e puros. Infelizmente teremos algum tempo para

conquistá-los.

Que façam vossa parte hoje, não encarem as verdades como reveses, orgulhosos e

mascarados, deixem entrar, se entender, se resolvam ou não serão dignos de nada, onde no nada,

nada existe, pois a sombra reflete também nossa falta de evolução e mesquinhez. Amados filhos

sejam as lágrimas de Olorum, pois elas lavarão e semearão a terra fria e sombria que se encontra

no íntimo de quase todos os seres encarnados.

PAI JOÃO DA CARIDADE, pelo médium e sacerdote de Umbanda CARLO SAAD FLORENZANO.

 
Fonte:Jornal Nacional da Umbanda

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.