quinta-feira, 24 de março de 2011

Arquétipos da Umbanda - Linha das Sereias.

Arquétipos da Umbanda - Linha das Sereias.

O arquétipo das sereias já existia nos mitos e lendas de vários povos. De acordo com Pai Rubens Saraceni, as sereias e demais encantadas (os) aquáticas (os) são seres naturais, isto é, espíritos que nunca encarnaram, regidos por mãe Yemanjá, tida por elas como mãe divina de todas. Elas têm um poder de limpeza, purificação e descarga de energias negativas superior a qualquer outra das linhas de trabalho de Umbanda Sagrada.



Essa entidades espirituais, quando incorporam, não costumam falar, mas emitem um som, repetido o tempo todo, que imita um canto e é um poderoso mantra aquático diluidor de energias negativas.


São ótimas para anular magias negativas, afastar obsessores e espíritos desequilibrados ou vingativos, para limpeza de lares e para harmonização de casais ou famílias.


As sereias verdadeiras são seres naturais regidos por Mãe Yemanjá. As Ondinas, ou antigas sereias são mais velhas e regidas por Mãe Nanã. As encantadas elementais aquáticas são regidas por Mãe Oxum. Essas três mães d’água regem o mistério sereia, do ritual de Umbanda Sagrada, e todas podem incorporar com cantos de Yemanjá, Oxum e de Nanã.


Esses seres de natureza aquática só existem em seu lado espiritual, pois não existem no lado material, onde são apenas lendas. No estágio encantado são sereias e quando alcançam o estágio natural são denominadas ninfas (estágio intermediário para depois tornarem-se Orixás da Natureza: Yemanjás, Oxuns e Nanãs). Esses espíritos híbridos possuem magníficos poderes que podem nos ajudar muito, quando os colocamos em nosso auxílio.


Na incorporação, há sereias que ficam em pé e se movem com passos de dança. Há aquelas que ficam sentadas de lado e outras que vêm deitadas, mas se movimentam como se estivessem nadando ou se banhando nas ondas do mar. Em seus movimentos, vão recolhendo as cargas energéticas negativas dos médiuns e da assistência.


Pai Rubens considera esse arquétipo poderoso porque tem por trás dele os Orixás femininos da águas, forças primordiais da criação.

As Sereias quando incorporam, não costumam falar. Emitem um som que imita um canto, mas é um mantra repetido o tempo todo.



Quem as viu, descreveu-as tal como nos mitos sobre as sereias gregas: metade mulher, metade peixe!


Há na criação dimensões da vida que são, em si, realidades plenas e destinadas a formas de vida específicas.


Há na criação dimensões que não têm início ou fim, pois são infinitas e totalmente aquáticas.


Espíritos que sempre viveram e evoluíram dentro d’água também receberam de Deus tudo de que precisavam para se adaptar ao meio destinado a eles.


A metade humana indica que são espíritos. A metade peixe indica que se adaptaram ao meio durante suas evolução.


São seres “encantados” da natureza aquática e também estão evoluindo.


Esses espíritos são possuidores de formidáveis poderes que, se colocados em nosso auxilio, muito nos ajudam.


Como o arquétipo já existia em função dos mitos e das lendas sobre elas e das visões desses seres encantados, então não foi surpresa elas se manifestarem quando se canta para Iemanjá.


Como seres encantados as sereias que incorporam em suas médiuns, umas ficam sentadas como de lado e outras ficam em pé.


As que ficam sentadas movem o tronco e os braços como se estivessem nadando e se banhado nas ondas.


As que ficam em pé, tal como os marinheiros, movem-se com passos de dança e fazem uma linda coreografia mágico-religiosa, pois, nos seus movimentos, vão recolhendo todas as cargas energéticas negativas dos seus médiuns e da assistência dos centros.


Muitos autores umbandistas já descreveram como higienizadoras e isso é correto, pois têm um poder de limpeza e purificação inigualável pelas outras linhas de Umbanda.

Oferendas podem ser usadas as mesmas para as Mães Aquáticas.

Fonte:www.seteluzesdivinas.org.br
         http://www.luzdourada.org.br/

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