Iansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.
No comentário sobre o orixá Egunitá já abordamos nossa amada mãe lansã. Logo, aqui seremos breves em nosso comentário sobre ela, que também foi analisada no capitulo reservado ao orixá Ogum. Como dissemos antes, lansã, em seu primeiro elemento, e ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo positivo e é passivo pois suas irradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas. Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô, e atua como o pólo ativo da linha da Justiça, que é uma das sete irradiações divinas.
Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.
lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.
As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações. Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.
Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma lansãs intermediárias, que são assim distribuídas: Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da orixá planetária Iansã. Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã. Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.
Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda. Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe lansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria Oiá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade. lansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados.
Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem! Já lansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulú atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulú todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.
Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulú, que rege sobre o lado de “baixo” do campo santo. Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (lansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos: o uma Iansã do Ar. o uma Iansã Cristalina. o uma lansã Mineral. o uma Iansã Vegetal. o uma lansã Ígnea. o uma lansã Telúrica. o uma lansã Aquática. Bom, só por esta amostra dos múltiplos aspectos de nossa amada regente feminina do ar, já deu para se ter uma idéia do imenso campo de ação do mistério “Iansã”.
O fato é que ela aplica a Lei nos campos da Justiça Divina e transforma os seres desequilibrados com suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais desvirtuados e suas consciências desordenadas! Não vamos nos alongar mais, pois muito já foi dito e escrito sobre a “Senhora dos Ventos”.
Divindades: Iansã
Linha: Eólica
Pedra: Citrino
Irradiação: Lei
Vela/Cor: Amarela, Dourada, Vermelha
Sincretismo: Santa Bárbara
Saudação: Eparrei!
Ponto de Força: Campo aberto
Oferendas/Rituais
Mãe Iansã: Velas amarela, vermelha, champanhe branca, licor de menta ou anis, flores amarelas, manga, maracujá doce, uva niagra. Pode oferendá-la no campo aberto, pedreiras, campo santo, beira-mar, etc.
Fonte:www.luzdourada.org.br
YANSÃ – oferendamos Yansã para pedir movimento e direção em todos os sentidos da vida, a Ela solicitamos que nos envolva com sua Força guerreira para nos ajudar em nossas mudanças e conquistas, portanto, a oferendamos quando estamos com nossas vidas estagnadas, quando nos encontramos depressivos, sem energia, sem direção, perdidos e cheios de dúvidas, afinal Yansã é a manifestação da alegria e da paixão pela vida e pelo que faz. Pedimos também a força e o movimento de Yansã para que envolva e encaminhe todos os eguns, espíritos negativos que desvirtuam nossa caminhada material, emocional e espiritual, direcionando-os aos domínios de Obaluayê ou Omulu onde serão conduzidos aos seus lugares de merecimento. Ela esgota os seres e os redireciona, abrindo novos caminhos por onde evoluirão de forma menos emocional. Yansã é a orixá do Tempo climático, Senhora dos ventos, dos raios, do movimento e da direção.
Fonte:www.minhaumbanda.com.br
Ervas Quentes(Descarrego):Buchinha do norte,cânfora,espada de sta Bárbara,quebra demanda,mamona,picão preto,bambú,fumo(tabaco),pára raio,tiririca,vence demanda,pinhão roxo.
Verbos atuantes nas ervas quentes:arrastar,arrebatar,dissipar,fulminar,remover,...
Ervas Mornas(Equilibradora):Pitanga folhas,peregun rajado,alfavaca,calêndula,camomila,cana do brejo,capuchinha,cidreira,cavalinha,chapéu de couro,cipó cravo,cipó s.joão,santa luzia,girassol semente,imburana,jurubeba,laranjeira,losna,sabugueiro,folha do fogo,pinhão branco.
Verbos atuantes nas ervas mornas:mover,movimentar,direcionar,espalhar,empurrar,agir,vibrar,...
Fonte:Adriano Camargo-O Erveiro da Jurema.
YANSÃ
Mãe YANSÃ é a Divindade que está assentada no pólo negativo (absorvedor) e cósmico da Linha da Lei, onde atua de forma ativa, para absorver os desequilíbrios cometidos no campo da Lei e da Justiça Divinas e reconduzir os seres ao equilíbrio.
A Divindade Yansã é a Qualidade Direcionadora de Deus, que atua de forma permanente em toda a Criação para que tudo e todos possam evoluir. Tudo na Criação Divina é direcionado para um caminho de evolução.
Assim, Yansã é a força móvel que direciona a Fé (campo de Oxalá), a Justiça (campo de Xangô), a Evolução (campo de Obaluayê), a Geração (campo de Iemanjá), a Agregação (campo de Oxum), a Lei (campo de Ogum).
Pai Ogum é o aspecto fixo da Lei, a irradiar continuamente as Vibrações Divinas da Lei Maior e com elas amparando e sustentando a tudo e todos de forma passiva (sem forçar ninguém). E Mãe Yansã é o aspecto móvel da Lei, que entra em ação para corrigir os desvirtuamentos dos seres neste Sentido da Vida e recolocá-los no caminho reto, de modo que também a Justiça Divina seja obedecida e aplicada. Pois quando a Lei não é cumprida, a Justiça também é desrespeitada. Como Orixá Cósmico, Yansã pune quem desvirtua ou se aproveita dessas Qualidades Divinas com más intenções.
Seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres. Como Divindade Direcionadora e Movimentadora, Mãe Yansã retira os seres de um caminho de estagnação evolutiva (provocada por seus desequilíbrios emocionais) e ajuda a encaminhá-los, cortando os seus excessos emocionais e colocando-os no caminho correto a seguir.
Além de corrigir excessos no campo da Lei e da Justiça, Yansã é o Orixá que dá amparo àqueles que vivem em obediência à Lei e à Justiça Maiores, protegendo-os e combatendo as injustiças que estejam enfrentando (projeções mentais negativas externas, magias negativas etc.). Sua atuação é Cósmica, ativa, negativa, mobilizadora e emocional, mas não é inconseqüente ou emotiva, porque Ela é o Sentido da Lei, e a Lei não é apenas punidora, mas também direcionadora.
É a mais guerreira de todos os Orixás Femininos.
Yansã atua na Linha da Justiça ao lado de Xangô, e também na Linha da Lei ao lado de Ogum. Com Pai Xangô, Ela forma uma Linha polarizada ou mista Justiça/Lei, na qual Ele atua pelo elemento Fogo e Ela atua pelo elemento Ar. Já com Pai Ogum, Yansã forma um par puro na Linha da Lei, ambos atuando pelo elemento Ar.
Na Lei: Mãe Yansã é Movimentadora, é a Lei atuando para redirecionar os seres que se desequilibraram; e Pai Ogum é o princípio ordenador inquebrantável.
Nos elementos: Pai Ogum é o ar que refresca e a brisa que acalenta; e Mãe Yansã é o vendaval que desaba, e a ventania que faz tudo balançar.
Na Fé: Ogum é o princípio a ser obedecido; e Yansã é a novidade que renova a Fé na mente e no coração dos seres.
Na vida: Yansã é a busca de melhores condições de vida para os seres.
Na Criação Divina: Ogum é a defesa de tudo o que foi criado; e Yansã é a busca de adaptação do ser ao meio onde vive.
Na Irradiação da Lei, Ogum é passivo. Seu magnetismo irradia-se em ondas retas, em corrente contínua, e seu núcleo magnético gira para a direita (sentido horário). Seu Fator é Ordenador. Já Yansã é ativa, pois seu magnetismo irradia-se em ondas curvas, em corrente alternada, e seu núcleo magnético gira para a esquerda (sentido anti-horário). Seu Fator é Direcionador. Ogum é a Lei, a via reta.
Mas Yansã é o próprio sentido de direção da Lei, pois Ela é um Mistério que só entra na vida de um ser caso a direção que ele esteja dando à sua evolução e à sua religiosidade não siga a linha reta traçada pela Lei Maior. Neste caso, a Qualidade Direcionadora de Mãe Yansã envolve o ser numa de suas espirais, impondo-lhe um giro completo e transformador dos seus sentimentos viciados. Com isso, Ela o recoloca no caminho reto da vida; ou então, se necessário, o lança no Tempo, onde a sua religiosidade desvirtuada será paralisada e esgotada.
Neste último caso, os seres ficam retidos “no Tempo”, até esgotarem os vícios e desequilíbrios que afetavam suas mentes, seu emocional e seus campos energéticos. Por esse motivo é que a Divina Mãe Yansã tem uma atuação importantíssima sobre os eguns, que são espíritos endurecidos no mal: Ela os recolhe, paralisa, e os remete ao Tempo, nos domínios da Mãe Oyá-Tempo (Logunan), para que ali eles sejam completamente esgotados dos seus desequilíbrios. Só depois disso é que aquele ser- que deliberadamente praticou o mal por muitas e muitas vezes, ao ponto de “endurecer no mal”, como se costuma dizer-, somente depois de esgotado ou esvaziado da maldade que criou, é que o ser estará em condições de ser redirecionado, para recomeçar sua caminhada evolutiva.
Na Linha da Justiça, Yansã é seu aspecto móvel, pois atua na transformação dos seres, absorvendo seus magnetismos negativos; e Xangô é seu aspecto passivo, assentado ou imutável, a irradiar continuamente a Vibração da Justiça e do Equilíbrio Divinos para toda a Criação.
Sempre que a Justiça Divina é ativada, tanto o seu pólo passivo quanto o seu pólo ativo são ativados, e aí surge Yansã, a Regente da Lei nos campos da Justiça.
A natureza eólica (=do ar) de Yansã expande o fogo de Xangô. Assim, logo que o ser é purificado de seus vícios (pelo fogo de Xangô), Yansã entra na vida daquele ser e o redireciona e o reconduz para outro campo, no qual retomará sua evolução.
O primeiro elemento de Yansã é o Ar, que movimenta e sustenta o Fogo. Pois Yansã é movimento o tempo todo. O Fogo é, portanto, o segundo elemento de atuação desta Divindade.
Como aplicadora da Lei nos campos da Justiça, Yansã é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora da Lei, alterar todo o seu emocional, mental e consciencial, para então redirecioná-los numa outra linha de evolução, que os aquietará e facilitará suas caminhadas pela linha reta da evolução. Quando não é possível reconduzi-los, então uma das Intermediárias Cósmicas de Yansã paralisa os seres desequilibrados, retendo-os num dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que eles tenham sido completamente esgotados dos seus negativismos e tenham descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.
Mãe Yansã Maior (ou Yansã Planetária) possui vinte e uma Yansãs Intermediárias, que são assim distribuídas:
- Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes, auxiliando os Orixás Regentes dos pólos positivos (Orixás Universais), como aplicadoras da Lei, recorrendo aos aspectos positivos do Orixá Yansã Planetário;
- Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes, auxiliando os Orixás Regentes dos pólos negativos (Orixás Cósmicos), como aplicadoras da Lei, recorrendo aos aspectos negativos do Orixá Yansã Planetário;
- Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, regidas pelos princípios da Lei, onde ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.
São vinte e uma Yansãs Intermediárias, aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda, e seus campos preferenciais de atuação são os religiosos.
Justamente por atuarem de modo especial no campo religioso, Mãe Yansã Intermediária para a Linha da Fé nos campos do Tempo (Yansã do Tempo) às vezes é confundida com o Orixá Oyá-Tempo, já que é Yansã quem envia ao Tempo os eguns fora da Lei no campo da religiosidade.
Yansã do Tempo tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo, onde serão esgotados. Antes disso, Ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total nos sete Sentidos é necessário.
Outra Intermediária de Mãe Yansã Maior é Yansã Balé (do Balê ou das Almas), que é muito solicitada e muito conhecida porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida. E como vida é Geração e Omolu atua no pólo negativo (Cósmico) da Linha da Geração, então Yansã Balé envia aos domínios de Tatá Omolu todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.
Também são muito conhecidas as Yansãs Intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (Yansã pura).
As outras Yansãs Intermediárias assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros Orixás. E assim temos: uma Yansã do Ar, uma Yansã Cristalina, uma Yansã Mineral, uma Yansã Vegetal, uma Yansã Ígnea, uma Yansã Telúrica, uma Yansã Aquática.
Este resumo pode nos dar uma idéia do quanto somos amparados, protegidos e sustentados pelo Divino Criador, por Seus Tronos e Suas Divindades, de uma forma tão Perfeita que a nossa mente limitada não alcança.
Acontece, às vezes, de nos sentirmos desanimados, diante de situações que nos parecem injustas (traições, magias negativas, difamações, injúrias, ataques gratuitos contra o nosso trabalho religioso etc.). Nesses momentos, é importante lembrar que os Sagrados Orixás da Lei e da Justiça Divinas e todos os Sagrados Regentes dos demais Sentidos da Vida e Seus respectivos Intermediários estão em permanente atuação para nos defender e proteger, retendo nas malhas da Lei e da Justiça todo aquele que atentar contra a nossa vida, o nosso equilíbrio e a nossa evolução.
Para o nosso próprio equilíbrio e bem-estar, que possamos cultivar o hábito de fazer orações diárias em louvor e gratidão ao Divino Criador, aos Seus Divinos Tronos, aos Sagrados Orixás e a todas as Divindades presentes na Criação, velando por nós, nos guiando, nos direcionando, nos corrigindo, nos amparando, nos protegendo e nos defendendo, a cada instante da nossa existência.
Isto nos dá uma dimensão da importância de nossas vidas perante o Supremo Arquiteto do Universo e nos ajuda a valorizar também a importância de cada momento vivido.
Características dos filhos de Yansã
Para os filhos de Yansã, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas. Escolhem seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Não ficam em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
São atiradas, extrovertidas e diretas, jamais escondem seus sentimentos. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. São extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam. Os relacionamentos longos só acontecem em suas vidas quando controlam seus impulsos, sendo então capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa.
São audaciosas e ciumentas.
Vaidosas, altruístas e inteligentes, são tagarelas, alegres e animadas, fazem festa com tudo.
Comunicam-se facilmente e falam alto. Otimistas, despachadas e carinhosas, têm excelente disposição.
Tomam decisões rápidas e têm alto poder de imaginação.
Têm um forte dom para a magia e uma incrível capacidade de adaptação.
Trabalhadeiras, dedicam-se inteiramente àquilo que gostam.
Tendem a ser autoritárias e possessivas. Seu temperamento muda repentinamente, sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas.
Na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis. Mas, cuidado: os mais prudentes não ousariam confiar-lhes um segredo, pois se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar, como arma, tudo o que lhe foi contado.
Seu comportamento pode ser explosivo como uma tempestade, ou calmo como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa os tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte, pois na defesa dos filhos batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, não têm medida...
Quando oferendar: Para pedir direcionamento em qualquer setor da nossa vida; para obter equilíbrio emocional (quando a pessoa está muito alterada em suas emoções); para obter o amparo da Lei e da Justiça Divinas em qualquer situação conflituosa; para pedir proteção contra atuações negativas externas; para não ceder à tentação de revidar o mal que alguém nos tenha feito; para fazer movimentar e superar situações de estagnação que estejam se arrastando em algum setor da vida da pessoa.
Oferendas:
1- Três velas brancas, três amarelas e três vermelhas; champanhe branco; licor de menta e licor de anis ou de cereja; rosas e palmas amarelas.
Montagem: Dispor as flores em círculo. Se a pessoa está pedindo auxílio para problemas internos (bloqueios íntimos, excessos emocionais etc.), as flores devem ser colocadas voltadas para dentro. Se a pessoa pede auxílio para problemas externos a ela, colocar as flores apontando para fora. Dentro do círculo das flores, despejar os licores. Em torno, firmar as velas, alternando as cores (1 branca/1 amarela/1 vermelha). Circundando toda a oferenda, derramar o champanhe.
2- 7 velas amarelas (ou vermelhas); 7 bananas descascadas e cortadas no sentido do comprimento; 7 pedaços de canela colocados em volta ou então sobre as bananas; mel para regar as bananas; palmas amarelas e/ou girassóis circundando as frutas; champanhe branco; 1 prato de papelão, pétalas de rosas amarelas e/ou vermelhas e folhas de laranjeira.
Dispor as frutas no prato de papelão forrado com pétalas de rosas e as folhas de laranjeira(ou diretamente sobre as pétalas e ervas). Colocar as flores em volta. Circundar tudo com champanhe branco (ou então colocar a bebida em 7 metades de maracujás limpas, sem a polpa).
3- Uma folha de bananeira; mel; canela em pó; 7 mangas descascadas e inteiras, regadas com mel; 7 maracujás inteiros; 7 copinhos com água de chuva; 7 velas brancas, 7 velas amarelas e 7 vermelhas.
Montar a oferenda sobre a folha de bananeira regada com mel e canela em pó (ou então sobre folhas de laranjeira ou até sobre pétalas de rosas na cores branca, amarela e vermelha). Colocar as frutas no centro, circular com os 7 copos com água de chuva. Circundar tudo com 7 velas brancas, 7 velas amarelas e 7 vermelhas (alternar: 1 vela branca/1 vela amarela/ 1 vela vermelha).
Cozinha ritualística:
1-Acarajé: 500g feijão fradinho, 3 cebolas raladas, 1 colher de sopa de sal, 1 garrafa de dendê. Deixar o feijão de molho de véspera. Retirar o olhinho preto e a pele. Triturar. Temperar com cebola e sal. Bater bem, com colher de pau, até virar um creme. Reservar a massa para fritar.
Fazer um molho: 500g de camarão seco, torrado e moído; 2 pimentas malaguetas, 1 cebola ralada, coentro fresco bem batido, 2 xícaras de dendê. Misturar tudo muito bem. Levar ao fogo por uns 10 minutos.
Fritar a massa às colheradas, em azeite de dendê quente, dourando os dois lados.
Abrir os acarajés com uma faca e rechear com o molho. Servir quente.
Oferendar num prato de papelão coberto com folhas de alface. Ou colocar diretamente sobre a alface (ou outra verdura).
2- Bobó de camarão: Temperar cerca de 1 quilo e meio de camarões médios com sal, pimenta, o suco de 2 limões, 1 maço de cheiro verde, 1 folha de louro picada e 2 cebolas raladas. Deixar em repouso por uns 30 minutos. Depois, refogar em 5 colheres (sopa) de óleo. Acrescentar 2 pimentões (sem pele e picadinhos) e 8 tomates (picados, sem pele e sem semente). Tampar e deixar apurar em fogo baixo por uns 15 minutos.
Cozinhar cerca de 1 kg de mandioca e 500g de mandioquinha, separadamente. Depois bater no liquidificador, com 2 copos de leite de coco. Juntar esse creme ao refogado de camarão e apurar mais um pouco. Acrescentar 2 colheres (sopa) de dendê e um pouco de molho de pimenta vermelha, a gosto. Deixar apurar por uns 5 minutos. Servir quente, com arroz branco ou com acaçá.
3- Abará: - Ingredientes: 500 g feijão fradinho; 6 folhas médias de bananeira cortadas em pedaços de 10 x 20 cm; 2 cebolas em pedaços; 250 gramas de camarão seco defumado, sem casca; 1 colher (chá) de gengibre ralado; dendê.
Deixar o feijão de molho na véspera. Retirar as cascas que se soltarem, lavar bem e coar. Bater no liquidificador até ficar bem quebrado Reservar.
Cozinhar a folha de bananeira no vapor por uns 4 minutos (até começar a murchar) e reservar.
Bater o feijão, a cebola, o camarão e o gengibre no liquidificador, até ficar uma massa homogênea. Juntar o dendê e misturar bem.
Enxugar bem as folhas de bananeira. Em cada uma, colocar uma colher da massa. Numa das pontas, sobreponha um lado da folha sobre o outro. Dobre as laterais para o centro, como uma flecha. Dobre para baixo. Repita a operação com a outra extremidade.
Cozinhar os abarás no vapor por 30 minutos, ou até dobrarem de volume.
Recheio: Passar o camarão no liquidificador. Fritar a cebola no dendê, até murchar. Juntar o camarão e refogar por uns 10 minutos, em fogo baixo. Se secar, junte um pouco de água.
Cortar o abará ao meio e rechear. Servir frio ou quente, na folha de bananeira.
4- Nove espigas de milho ligeiramente cozidas e regadas com mel. Oferendar sobre folha de bananeira.
5-Maçãs: Nove maçãs inteiras, com casca e bem lavadas; rosas vermelhas e pedaços de canela para decorar; mel o suficiente para regar.
Colocar as maçãs numa panela com água apenas para uma leve fervura (amolecer levemente). Retirar as maçãs, colocar numa bandeja ou prato de vidro ou de louça. Regar com mel e enfeitar com as rosas vermelhas e a canela.
6-Pepinos: Nove pepinos (do tipo gordinho), azeite de oliva, azeite de dendê e flores do campo amarelas e vermelhas (ou rosas) para decorar.
Cortar os pepinos (com casca e já lavados) em rodelas de espessura média.
Colocar o pepino fatiado num alguidar, em camadas.
Cada camada de pepino precisar ser regada: primeiro, com um fio de azeite de oliva; depois, com um fio de dendê.
Enfeitar com as flores.
Alguns Caboclos de Yansã: Caboclo 7 Ventanias (de Oxalá e Yansã), Caboclo Ventania, Caboclo Gira-mundo (de Oxalá e Yansã- “mundo”=espaço= Oxalá; e “gira”=movimento=Yansã), Caboclo ou Cabocla dos Ventos, Caboclo 7 Pedreiras (de Oxalá e Yansã), Caboclo Pedra Amarela (de Oxalá e Yansã).
Alguns Exus de Yansã: Exu 7 Chifres (de Oxalá=7; e de Yansã= chifre), Exu 7 Fagulhas (Oxalá, Xangô e Yansã), Exu Gira-mundo (de Oxalá e Yansã), Exu 7 Giras (de Oxalá e Yansã), Exu 7 Poeiras (de Oxalá, Omolu e Yansã), Exu Mangueira, Exu Corta Ferro (de Yansã e Ogum), Exu 7 Pedreiras (de Oxalá e Yansã).
Algumas Pombagiras de Yansã: Pombagira dos Ventos, Pombagira Ventania, Pombagira Fogueteira (de Egunitá e Yansã), Pombagira das 7 Giras (de Oxalá e Yansã), Pombagira Gira-mundo (de Oxalá e Yansã), Pombagira da Rosa Amarela.
TRONO Feminino da Lei
Linha/Sentido: Lei
Campos de atuação Lei e Justiça Divinas
Atributo: Lei/Direcionamento
Fator:
Fator puro: Movimentador
Fator composto ou misto: Ordenador
Essência:Eólica (Ar)
Elemento: Ar
Polariza com Ogum, na Linha da Lei, formando um par puro no elemento Ar.
Também polariza com Xangô, na Linha da Justiça, formando um par misto nos elementos Fogo/Ar
Cor
Amarelo. Também o vermelho.
Fio de Contas
Amarelas; ou amarelas e brancas; ou amarelas e vermelhas
Ferramentas
-Eruexim ou iruexim (chibata feita de rabo de cavalo e/ou de búfalo e atada a um cabo de osso, de madeira ou de metal, que Yansã segura em uma das mãos, quando dança, para impor respeito, proporcionar vento e espantar e/ou encaminhar os eguns. É o signo de poder yorubá);
-Espada flamejante de cobre, que faz dela a guerreira do fogo. (O cobre é um elemento metálico, de cor castanho-avermelhada, maleável, sendo um condutor de eletricidade e de calor.);
-Dois chifres de búfalo- Símbolos de virilidade. Quando emitem som, eles proporcionam a fecundidade.
Símbolos
Espada, cálice, raio, os chifres de búfalo, alfanje, adaga de cobre, eruesin ou eruexin (espécie de chicote confeccionado com pelos de rabo de cavalo e encravados em um cabo de cobre, utilizado pela Divindade para "espantar os eguns").
Ponto de força na Natureza:
As pedreiras e os caminhos.
Flores
Palmas amarelas e vermelhas, rosas amarelas e vermelhas, açucena, tulipa, primavera, impatiens.
Essências
Mirra, canela, cravo, pitanga
Pedras
Citrino, cristal com enxofre. Dia indicado para a consagração da pedra: 5ª-feira. Hora indicada: 16 horas.
Metais e Minérios
Metal: Cobre.
Minério: Níquel. Dia indicado para a consagração: domingo. Hora indicada: 16 horas.
Saudação
"Salve a nossa Mãe Yansã!"- Resposta: "EPARREI, YANSÃ!"
Planeta:Marte e o Sol
Dia da Semana: Terça-feira
Chacra: Laríngeo ou da garganta
Saúde
Portais de Cura
Glândula tireóide, garganta, ouvidos, pescoço, voz, maxilares, tubos branquiais, traquéia, parte superior dos pulmões, braços, esôfago. No aspecto emocional, diz respeito à nossa capacidade de comunicar e expressar a nossa vontade (saber dizer “sim” e “não”) e de nos colocarmos perante a sociedade.
Água de chuva, velas amarelas e vermelhas, pimentas amarelas, pedaços de bambu, flores (cf. Adriano Camargo).
Bebida
Champanhe branco, licor de cereja, licor de anis, licor de menta, vinho rosê, água de chuva.
Animais: Búfalo, borboleta,
Comidas
Abacaxi, manga rosa, romã, pitanga, maçã vermelha, cereja, mamão, melão, moranga, pêssego, pitanga, caju, melancia, banana ouro, banana nanica, cenoura com mel, jambo, tangerina, laranja Bahia (laranja de umbigo), limão, uva rosa, cereja, grãos. (Obs.: A banana tem um simbolismo particular, pela cor amarela da casca e pelo formato da fruta, que lembra as “espirais” de Yansã.)
Números: 13 e 09
Data Comemorativa
O dia 04 de dezembro.
Sincretismo
Santa Bárbara, celebrada em 04 de dezembro.
Também é sincretizada com Santa Brígida.
Incompatibilidade: Carneiro
Qualidades
1-Oyà Biniká; 2-Oyà Seno; 3-Oyà Abomi; 4-Oyà Gunán; 5- Oyà Bagán; 6- Oyà Onìrá; 7- Oyà Kodun; 8- Oyà Maganbelle; 9- Oyà Yapopo; 10- Oyà Onisoni; 11- Oyà Bagbure; 12- Oyà Tope; 13- Oyà Filiaba; 14- Oyà Semi; 15- Oyà Sinsirá; 16- Oyà Sire; e 17- Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra), que se subdivide em: Oyà Gbale Funán; Oyà Gbale Fure; Oyà Gbale Guere; Oyà Gbale Toningbe; Oyà Gbale Fakarebo; Oyà Gbale De; Oyà Gbale Min; Oyà Gbale Lario; Oyà Gbale Adagangbará. Estas Oyàs estão ligadas ao culto dos mortos. Quando dançam, parecem expulsar as almas errantes com seus braços. Têm forte fundamento com Omolu, Ogum e Exu.
fonte:www.seteporteiras.org.br
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